30 de março de 2014

BONEQUINHAS DA AMAZÔNIA

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS investigou uma rede de prostituição de adolescentes, envolvendo cafetões, prefeitos, um deputado estadual, consul da Holanda e empresários.

NOSSA OPINIÃO

 No episódio denominado BONEQUINHAS DA AMAZÔNIA, o  Fantástico deitou e rolou no Domingão da Globo. Sabemos que essa deformação deve ter chegado aqui no Brasil no ano de 1.500 com o descobrimento, os portugueses, durante todo o período colonial, usaram e abusaram das escravas negras e das indiazinhas. 

Na verdade, nossa história é marcada por abusos, os coronéis do cacau na década de 20 também deixaram suas marcas nas menores. E no Brasil de hoje não é raro se trocar meninas por sacas de feijão e farinha nos rincões do nordeste brasileiro. Na periferia das grades cidades os chefões do tráfico escolhem as "novinhas" no embalo do funk e do pagofunk. 

Agora é a amazônia   com meninas recrutadas nos bolsões de miséria para servirem aos "homens de bem". Em todas as circunstâncias o Estado é o grande responsável pela sua ausência e por "fechar os olhos" quando se trata de verbas para politicas sociais. O Bolsa Família não e capaz de segurar o ímpeto das adolescentes pelas roupas de marcas, tênis e adereços, tornando-as presas fáceis e por consequência vitimas desse sistema que fortalece a cada dia o "ter em detrimento do ser". Claro que os os suspeitos poderão ser punidos, mas a questão é muito mais profunda. O que nos remete a sonhar com o verdadeiro estado social e democrático de direito, com educação de tempo integral e assistência às famílias em situações de riscos,  afinal das contas pagamos impostos para o Estado implementar ações para o cidadão, pois não interessam as grandes  obras se não podemos usufruí-las, pois as nossas crianças continuam sendo violadas, as pessoas continuam sendo assassinadas, o trafico impõe seu poder de dentro das prisões...A grande obra de um grande gestor é a construção da cidadania em sua plenitude.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário