O distanciamento do governador Rui Costa do processo de escolha dos candidatos da base pode causar estranhamento dos que estão diretamente envolvidos, entretanto é visto com bons olhos para os observadores mais atentos e que enxergam no horizonte a eleição de 2018, quando Rui tentará a reeleição e terá como principal adversário o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).
Existe a leitura de que Rui não tem obrigação de trazer para si uma derrota que é clara, segundo aliados, com qualquer um dos nomes da base postos no tabuleiro eleitoral. Por enquanto, existem quatro: Isidório (PDT), Lídice da Mata (PSB), Alice Portugal (PCdoB) e Cláudio Silva (PP). “Para que ele vai levar para o colo uma derrota?”, questiona uma fonte próxima a Rui Costa.
Conta feita informalmente por aliados de Rui e do próprio ACM Neto dão conta de que o demista deve ser reeleito com 60% dos votos, ou seja, vence o pleito no primeiro turno.
Outro dado que evidencia a preocupação de Rui Costa com 2018 é a quantidade de viagem feitas nos últimos dias ao interior. O petista não quer deixar para ‘correr chão’ na boca das eleição que poderá levá-lo a ser reconduzido ao posto de governador daqui a dois anos. Neste quesito, o petista tem vantagem sobre ACM Neto e é a isso que ele se agarra. É melhor do que chorar sobre um leite que está a beira de derramar.
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