Foto: Reprodução
Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol (CNMF) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), informou na noite desta terça-feira (29) que o reconhecimento dos corpos das vítimas do acidente aéreo com o time da Chapecoense será realizado no Instituto Médico Legal da capital paulista.
De acordo com o médico, um acordo entre os governos brasileiro e colombiano vai permitir que os corpos sejam liberados para o traslado ao Brasil apenas por meio de uma identificação preliminar feita pelos médicos locais e pela equipe do clube.
Com a mudança, os familiares não precisarão se dirigir ao país vizinho, evitando ainda mais desgaste emocional. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com familiares dos atletas da Chapecoense tinha previsão de decolar da cidade catarinense por volta das 17h desta terça-feira, com destino a Guarulhos, de onde seguiria para Medellín, na Colômbia.
“Como não houve a carbonização dos corpos, existe uma facilidade de que o reconhecimento seja feito a partir de prontuários médicos que estão sendo encaminhados para lá”, disse Padura.
O médico acredita que, com esse acordo intergovernamental, a liberação dos corpos da Colômbia deverá ocorrer de maneira mais rápida. No entanto, não se sabe ainda quando o reconhecimento começará a ser realizado em São Paulo.
Acidente
Um avião que levava o time da Chapecoense, de Santa Catarina, caiu na Colômbia na madrugada desta terça-feira (29). A equipe seguia para Medellín, onde disputaria nesta quarta (30) a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional da Colômbia.
Mais de 70 pessoas morreram e seis estão internadas após a queda da aeronave a 30 quilômetros de Medellín. Além dos atletas, 21 jornalistas brasileiros que acompanhavam o time também estavam no avião, além da tripulação.
O ministro dos Transportes da Colômbia, Jorge Eduardo Rojas, confirmou que as equipes de busca localizaram as duas caixas-pretas do avião. “Sim, já foram encontradas as caixas-pretas. E elas não têm nenhuma perda. Vamos saber tudo que se passou”, disse.
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