Na democracia, o papel da oposição é relevante e imprescindível
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Num regime republicano, o papel de oposição a um governo pode ser tão relevante e imprescindível quanto o de quem o apoia e sustenta. Um lado complementa o outro e o deixa melhor. Uma boa oposição facilita o governo como o vento contrário serve a uma aeronave nas manobras. Vento de popa pode alongar e complicar além do limite da pista um pouso ou uma aterrissagem.
Desde épocas romanas, quando o império se alastrava e se fazia mais proveitoso para os dominantes e os dominados, a oposição tinha o papel de fiscalização, de crítica, impedindo excessos e erros na esbórnia de poder do governante. Os tribunos da plebe exerciam a defesa do interesse popular, eram a institucionalização do freio, enquanto o cônsul era o acelerador. No nosso país, os partidos que faziam oposição sistemática quando no poder procurou de todas as maneiras amordaçar ou cooptar a oposição e o resultado foram o mensalão e o petrolão. A situação do Rio de Janeiro foi fruto da cooptação da oposição e por lá reinaram absolutos Garotinho, Cabral e outros tantos. Sem a fiscalização do Legislativo o Executivo perde um dos freios e a sociedade perde
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