Depois da sentença do Juiz Moro que condenou Lula a 9 anos e meio de reclusão, um fato inédito na história do país associado a outro aspecto recheado de ineditismo que é a possibilidade de Temer ser apeado do poder e hoje ele depende do Congresso. Diferentemente de Lula, aconteça o que acontecer Temer não será candidato, mas nas hostes petistas o partido só tem Lula para disputa e Lula precisa ser candidato, pois ainda restam quatro processos onde ele é réu, hoje o petista tem uma aceitação de 30% dos eleitores e 60% de rejeição. A condenação do líder do PT foi um balde de água fria, pois agora as atenções se voltam para unicamente para o recurso de apelação que será apreciado pelo TRF4 e lá a turma é muito rígida. O julgamento do recurso deverá ser em meados de junho ou julho de 2018, portanto antes das convenções, daqui até lá Lula e o PT vão manter a "pegada" da candidatura? Será que o PC do B, Psol e o PSB vão ficar na angústia da longa espera? E se em junho ou julho o TRF decida manter a sentença de primeiro grau? Nesse caso Lula estará irremediavelmente fora do jogo sucessório, mas aí daria tempo para lançar um novo candidato?. Para uma liderança do PDT Lula deveria jogar a toalha e apostar as fichas em Ciro Gomes, mas o PT com a sua visão hegemônica vai preferir aguardar e levar de reboque a esquerda toda. Como Dilma pode ser candidata, pois não perdeu os direitos políticos, quem sabe poderá ser o plano B do partido, aí no impedimento de Lula este seria seu cabo eleitoral e ela usaria o surrado discurso do golpe, porém falta combinar com os russos, no caso Ciro Gomes e partidos aliados, pois a candidatura de Dilma faltando três meses para a eleição não iria a lugar nenhum, então agora só resta esperar se os aliados petistas terão paciência de recrutas, o que particularmente eu duvido muito.
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