João entra no PSL para lutar contra forças do "sistema"
Patrícia França
Tecnicamente inelegível, já que duas das três prestações de contas reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) também foram rejeitadas pela Câmara de Vereadores, o ex-prefeito de Salvador João Henrique Carneiro oficializou, neste sábado, 14, sua filiação ao PSL - partido da base do governador Jaques Wagner (PT) - com a pretensão de disputar em 2014 uma vaga na Câmara dos Deputados.
João, que passou por três partidos ao longo dos dois mandatos de prefeito (PDT, PMDB e PP ) e deixou a prefeitura com um elevado índice de rejeição, disse que o "tempo é o senhor da razão" e acusou "o sistema dominante, o establishment", de estar usando contra ele métodos semelhantes aos usados na ditadura militar.
"O mesmo medo que tinham de grandes expoentes da política nacional, que no passado tiveram de fugir de perseguições políticas, de se exilar do Brasil, hoje usam outros meios para deixar a gente inelegível", pontuou o ex-prefeito, que completou: "O tempo passou, mudaram os métodos, mudaram os meios, mas o objetivo de deixar pessoas que têm relação direta com o povo inelegíveis, esse objetivo estou vendo que continua".
Embora confiante na Justiça, João admitiu que pode ter de cumprir um "exílio político", mas acredita em retorno triunfante. "Pode-se passar um tempo fora da política e voltar mais forte. Brizola (ex-governador e fundador do PDT) quando voltou do exílio foi carregado nos braços do povo no Aeroporto do Rio de Janeiro", lembrou ele, citando, ainda, Gabeira, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
Embora confiante na Justiça, João admitiu que pode ter de cumprir um "exílio político", mas acredita em retorno triunfante. "Pode-se passar um tempo fora da política e voltar mais forte. Brizola (ex-governador e fundador do PDT) quando voltou do exílio foi carregado nos braços do povo no Aeroporto do Rio de Janeiro", lembrou ele, citando, ainda, Gabeira, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
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