A Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas (PMLF), por meio da Secretaria Planejamento e Gestão Urbana (Seplan), realizou uma reunião extraordinário na manhã desta quinta-feira (17), a iniciativa foi motivada pelo Conselho Municipal de Habitação (CMH), com o objetivo de esclarecer o critério que envolve os candidatos a uma habitação do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) no município, que são membros de movimentos que lutam por moradia e que integram o Conselho.
Após questionamento de alguns representantes de movimentos sociais que não integram o Conselho Municipal de Habitação de Lauro de Freitas, representantes do CMH reiteram que os Movimentos: Centro de Movimento Popular (CMP), Movimento Social de Trabalhadores sem Teto de Lauro de Freitas (MSTTLF), tem candidatos ao programa habitacional com comprovação mediante declaração emitida pelo movimento e firma reconhecida.
O representante da Superintendência de Habitação (Suhab), Geraldo Almeida, e membro do CMH, explica que, além dos outros critérios estabelecidos em reuniões do CMH, a exemplo de que, o candidato precisa morar e comprovar que reside em Lauro de Freitas há mais de 5 anos, fazer parte do movimento de luta por moradia que tem assento no CMH já preenche um critério. “O fato é que estes movimentos que compõem o conselho participaram das conferências nacionais e municipais, que definem que movimentos participarão do conselho, os movimentos que participaram desses processos, têm assento no conselho e estão participando de forma legítima no processo do MCMV”, explica.
Almeida ainda alerta para os candidatos que compõem movimentos de luta por moradia, que procurem os movimentos assentados no Conselho para se informarem sobre o processo de cadastramento legal.
O membro dos Conselhos municipal, estadual e nacional, além de participante da Central de Movimento Popular (CMP), Agnaldo Evangelista, mais conhecido como “Santinho”, declara que os movimentos que não tem assento no conselho de Lauro de Freitas, não fazem parte do município e estão desrespeitando os movimentos que fazem parte da política urbana da cidade. “Eles não fazem parte do município e por causa da oferta do MCMV, estes movimentos não assentados querem participar a qualquer custo e isso é um desrespeito aos movimentos que tem assentos nos conselhos nacionais e em Lauro de Freitas, desconhecendo nosso trabalho que é feito no Brasil inteiro”, afirma.
Foto: Viviane Sales - Decom / Lauro de Freitas
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