MARCELO SANTANA COMENTA.
Estamos às portas de mais uma eleição nacional e a choradeira da maioria dos candidatos se faz sentir, quase todos esperaram o desfecho da Copa do Mundo para entrarem em campo. Afinal, para os candidatos ao legislativo estadual e federal, começar a campanha em meados de julho e para valer em agosto foi uma estratégia.
Existe um cansaço da sociedade com tantas eleições em tão curto prazo (dois em dois anos), 2012 foram as municipais (vereadores e prefeitos), agora, 2014 (deputados, senadores, governadores e residente), não seria melhor unificar as eleições? Mas será que as empreiteiras e as grandes empresas de publicidade permitiriam? Ora, ora, todos estamos carecas de saber a influencia dos bancos, dos empresários, dos sindicatos e do escambaú nas eleições. Existe um jogo de interesses enorme por trás desse cenário: obras públicas, prestação de serviços nas diversas esferas governamentais e uma desmoralização no processo licitatório, portanto quanto mais eleições melhor para eles e pior para o povo.
O ex-presidente Lula, durante os 8 anos de mandato, ao menor sinal de crise politica dizia: "Vamos promover a reforma politica". A presidenta Dilma também repetiu o mesmo repertório nos 04 anos de governo. O que se viu nesses 12 anos forram arremedos de "reforma", o que realmente deveria ter sido feito passou ao largo então presenciamos impotentes: Farra de criação de partidos; unificação das eleições com mandado de 6 anos para prefeitos, governadores e presidente sem reeleição, financiamento de campanhas espúrios; esfacelamento das instituições partidárias, com os "donos" das legendas mandando até dentro da cadeia, (como fazem os narcotraficantes com seus comandados) e custos elevadíssimos de campanhas eleitorais (segundo experts o custo do voto para estadual 70,00 e federal 100,00) e quem vai pagar a conta depois?
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