Ex-ministro da Educação Abraham Weintraub03 de julho de 2020 | 14:33
BRASIL
O juiz da 4ª Vara da Justiça Federal Itagiba Catta Preto Neto arquivou ação popular movida pelo deputado Ivan Valente (PSOL) e pelo advogado Marivaldo Pereira que solicitava a suspensão da indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para o cargo de diretor do Banco Mundial.
No pedido, Valente e Pereira listam diversas polêmicas protagonizadas por Weintraub, como as ofensas dirigidas à população chinesa e aos ministros do STF, que culminaram, inclusive, em sua inclusão no inquérito das fake news.
Eles também descrevem o processo de saída do país pelo ex-ministro, marcado pelo possível uso de passaporte diplomático e retificações na data de sua exoneração no Diário Oficial, o que levou o Ministério Público junto ao TCU a afirmar que houve fraude no processo.
Catta Pretta diz que a ação parte da indignação dos autores e de reportagens de veículos de imprensa e postagens em redes sociais, “na suposição de que reflitam a realidade”. “Patrulhamento ideológico não é papel do Poder Judiciário”, afirma o juiz, que se tornou conhecido em 2016 ao suspender a posse de Lula para a chefia da Casa Civil.
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