Governo egípcio diz estar em guerra contra extremismo e propõe dissolver Irmandade Muçulmana
- Exército entrou em confronto com partidários de Mursi que usavam mesquita como refúgio
- Segundo Ministério da Saúde, número de civis mortos na sexta-feira chega a 173, sendo 95 no Cairo
- Promotores egípcios investigam 250 partidários da Irmandade Muçulmana por assassinato, tentativa de assassinato e terrorismo
CAIRO - O governo interino no Egito atribuiu neste sábado a grupos terroristas os confrontos que deixaram centenas de mortos no país durante a semana, chegando a propor, inclusive, a dissolução legal da Irmandade Muçulmana, que defende a volta do presidente deposto Mohamed Mursi ao poder. Em entrevista coletiva, Mostafa Hegazy, conselheiro do presidente interino, afirmou que o país enfrenta uma “guerra contra as forças do extremismo” e que vai batalhar “com todas as medidas de segurança que a lei permite”. Segundo ele, o povo egípcio que tomou as ruas em 30 de junho será protegido pelo Estado contra o “fascismo teológico e religioso”.
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