Profissionais pedem também que sejam fornecidos equipamentos de proteção individual e cobram salário equiparado ao piso nacional da categoria.
Agentes de Saúde protestam em frente à prefeitura de Lauro de Freitas — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Os agentes comunitários de Saúde e de combate a endemias de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, iniciaram uma paralisação de 48h e uma manifestação em frente à prefeitura, na manhã desta quinta-feira (22). Eles reclamam de pendências salariais e cobram que a categoria seja incluída na próxima etapa de vacinação contra a Covid-19.
Os profissionais afirmam que a prefeitura garantiu em reunião, há cerca de 30 dias, que o piso salarial da categoria seria equiparado ao nacional, e que isso não teria ocorrido. Além disso, eles cobram equipamentos de proteção individual (EPI) e dizem que não foram fornecidos devidamente.
A prefeitura informou que recebeu os profissionais para dialogar sobre a pauta de reivindicações da categoria, e as solicitações foram protocoladas com secretários de Governo, Administração e Chefia de Gabinete.
Ainda segundo o órgão, uma nova reunião será marcada para a próxima semana, desta vez com a presença da prefeita Moema Gramacho.
De acordo com o coordenador Sindicato dos Agentes Comunitários da Bahia (Sindacs), Lázaro Figueiredo, os profissionais precisam estar vacinados para poder visitar as casas das famílias, além de ter a necessidade dos equipamentos básicos de segurança para proteção à saúde das pessoas.
“As questões são a vacinação dos agentes de endemias, fornecimento dos EPIs e a pauta salarial de igualar ao piso nacional. Quem está no campo sabe como são as coisas no dia a dia e é preciso que os profissionais estejam vacinados para poder ir a campo, visitar as famílias”, disse Figueiredo.
Mesmo após a reunião, a categoria segue com a paralisação. Os profissionais retomarão o expediente normal a partir de segunda-feira (26).
Agentes de Saúde protestam em frente à prefeitura de Lauro de Freitas — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Fonte: G1
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