7 de novembro de 2014

Oficina cria engarrafamento em Lauro de Freitas e ônibus param de circular

Moradores da Avenida Santo Antônio, no bairro de Portão em Lauro de Freitas, ameaçaram realizar uma manifestação e até atear fogo em ônibus da empresa Verdemar, após os transportes pararem de circular pelo local. A confusão começou quando uma oficina de carros acumulou carros estacionados ao longo da avenida, além de outros estabelecimentos comerciais que estacionam de forma irregular obstruindo um dos sentidos da via.
 
Nesta quinta-feira (6), agentes da Superintendência de Trânsito, atendendo a solicitação de rodoviários e moradores, notificaram veículos estacionados ao longo da Avenida Santo Antônio, na região de Portão, entre eles, carros de uma oficina que funciona no local.
 
Devido à obstrução da via pelos veículos da oficina e de outros estabelecimentos, ônibus pararam de circular no local, causando transtorno aos moradores, que foram ao Terminal de Ônibus João Expresso de Portão reclamar da falta do transporte.


O despachante de uma empresa de ônibus, Jorge Luiz Barbosa, disse que populares ameaçaram fazer uma manifestação. “Eles ligaram dizendo que fariam uma manifestação aqui na estação e que poderiam até queimar ônibus, mas não tínhamos como circular na rua com tantos carros parados, principalmente em frente aquela oficina. Com as intervenções da prefeitura, a situação melhora e nossos ônibus podem fazer o transporte normalmente sem causar transtorno para os rodoviários e os moradores”, desabafa.
 
O morador da avenida, Jeferson Santos, 21 anos, relatou que a falta de ônibus na rua se tornou um risco para os moradores. “A falta de ônibus se tornou arriscado aqui, porque temos que descer para a Estrada do Coco para pegar o transporte. Minha irmã sai 4 da manhã para trabalhar e já foi assaltada”, disse.
 
Euvaldo Ferreira das Virgens, 67 anos, proprietário da oficina, já foi notificado pela prefeitura três vezes e disse que já está tomando providências. “Estou colocando apenas um carro na frente da oficina, em um lugar que não atrapalha”, disse o mecânico, que atribuiu o problema a veículos que estacionam em frente a outros estabelecimentos.
 
Para os moradores da avenida, a melhoria da mobilidade no local depende da consciência e cooperação das pessoas, a exemplo da dona de casa, Lúcia Santos, 51 anos, que mora há mais de 40 anos na Avenida Santo Antônio.
 
Ela disse que a prefeitura está fazendo a parte dela, porém os moradores precisam fazer a deles. “As pessoas têm que estacionar em um lugar que não atrapalhe os ônibus circularem, principalmente o dono da oficina se conscientizar e não deixar os carros que estão concertando no meio da rua. Não podemos ficar sem ônibus por causa disso”, comenta. 

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