Após o final das eleições em Lauro de Freitas, a primeira sem as coligações proporcionais, uma nova configuração partidária, com 21 vereadores eleitos, vai ditar as regras do jogo na eleição para a escolha da Mesa Diretora da Câmara Municipal.
O PL de Débora Régis saiu fortalecido das urnas elegendo 4 vereadores, o PT elegeu 03, o DEM elegeu 03, o PSD 01, o PSDB 01, o Avante 01, o Progressistas 02, o Republicano 02, o Patriota 01, Cidadania 01, PC do B 01, PSC 01. Historicamente foi o maior numero de legendas contempladas com representantes eleitos. Isso demonstra a pluralidade política do município.
Muita gente ainda pensa que o vereador mais votado será o presidente da Câmara, a coisa não é assim, o jogo politico fica zerado, o que vai prevalecer é a articulação politica dos candidatos a presidência e a força da prefeita nas urnas e na eleição de vereadores.
A prefeita reeleita Moema Gramacho influenciou diretamente a eleição de 12 vereadores, isso é fato, influenciou também a eleição dos vereadores do PL, a questão do partido, cuja candidata mais votada Débora Regis rompeu na reta final da campanha vai ter desdobramentos políticos? Não fica claro, ainda, quantos vereadores do partido acompanham a presidente da legenda Debinha na oposição e quantos ficam com o Governo, a oposição elegeu 05 vereadores, 03 do DEM de Teobaldo, 01 do PSDB e 01 do PSD da Deputada Mirela, mas pode haver alguma defecção para o lado governista ou vice versa.
A matemática da política e o pragmatismo dos políticos indica que se a prefeita 'meter a colher" diretamente na disputa as chances de Edilson Ferreira, Capitão Olinto e Neide Brito, possíveis postulantes a presidência, serão concretas. Se Debora Regis for postulante, tiver o partido fechado consigo e costurar o apoio de toda a oposição, terá 9 votos, entretanto pode haver descontentamento do lado governista também, ainda mais quando esta em jogo cargos importantes da Mesa Diretora. O intricado tabuleiro de xadrez da eleição da Mesa Diretora já esta sendo jogado e muitas coisas podem acontecer, inclusive nada e tudo ficar como antes no Quartel de Abrantes em nome da tal governabilidade.
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