Marina Silva adia para este sábado a decisão de ser ou não candidata em 2014
por Sandro Freitas
Foto: Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
Após a negativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de criação do partido Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva continua pressionada para anunciar se vai se filiar a outra legenda e se candidatar em 2014 ou se desistirá de concorrer à Presidência da República. Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (4), ela afirmou que vive um momento de “grande desafio pessoal”, mas garantiu que ainda não está pronta para bater o martelo. “Já me deparei com situações muito complexas. A primeira delas foi quando perdi minha mãe. A segunda foi o processo difícil de sair do PT. A terceira está sendo essa decisão que terei de tomar até amanhã [sábado]”, disse Marina. Questionada se aceitaria os convites das legendas que a querem como candidata em 2014 – PEN, PPS e PHS – a ex-senadora assegurou que a decisão está atrelada à ideologia do partido. “Vai pesar na minha decisão a disposição dos que estão preocupados com a ideia que a gente tem de quebrar: essa polarização de oposição por oposição e situação por situação. Temos que avaliar se estão preocupados que de fato se possa pensar no país” respondeu. Durante a coletiva, a ex-verde também declarou que a Rede é um partido consolidado “do ponto de vista moral”, além de atacar diretamente os cartórios brasileiros. “Lamentavelmente uma ação dos cartórios, por várias razões que vocês [jornalistas] podem investigar... 53% das 910 mil fichas que coletamos tiveram atrasos em relação a suas validações. Houve uma decisão de cassar o direito da Rede Sustentabilidade. Continuamos a persistir com nosso projeto de um partido que seja para além da disputa da eleição”, finalizou. Na eleição para presidente da República de 2010, Marina Silva recebeu 19% dos votos, o que totalizou cerca de 22 milhões indicações de eleitores.
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