Publicado Domingo, 18/06/2017 A TARDE
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a deshonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” - Ruy Barbosa. Quando as pessoas entenderem que a ambição de poder e de capital geram corrupção e violência, talvez possam entender o que Ruy Barbosa escreveu e quis dizer, desde aquela época, à sociedade. Esta crise política e moral que vem ocorrendo no Brasil é muito importante para que os eleitores procedam a uma reflexão e assim mudem a forma comportamental de votar nos candidatos que se propõem a disputar cargos eletivos. Renovar para mudar o modelo eleitoral praticado no País é preciso, para reduzir as desigualdades sociais, o enriquecimento de poucos em detrimento de muitos cidadãos e do crescimento do País. São muitos com pouco e poucos com muitos recursos.
Temos ouvido de pessoas esclarecidas que “Se já não votava mais em político nenhum, agora é que eu não voto mesmo, depois de tantos escândalos; todos os políticos são iguais”. Mas, nem todos os políticos são iguais. O que é preciso é saber separar e votar no caráter, conhecendo a sua história, ideais, e não no Ter do candidato. Caráter não tem preço! “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do sapato, do remédio, da escola e do plano de saúde dependem das decisões políticas”. Essa despolitização e desinteresse político da sociedade só beneficia os maus políticos. Quem não gosta de política é governado por quem gosta. ALDERICO SENA, ALDERICOSENA@GMAIL.COM
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