31 de maio de 2021

Homem é agredido com golpes de facão após reagir a assalto em Lauro de Freitas




31 de Maio de 2021 às 13:07 Por: Divulgação Por: Redação BNews
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Um homem foi agredido com golpes de facão após reagir a um assalto na manhã desta segunda-feira (31), no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Edmilson de Jesus Conceição, de 34 anos, estava no caminho para o trabalho quando foi abordado pelos criminosos.

De acordo com informações obtidas pelo BNews, Edmilson foi socorrido e levado para para o Hospital Geral do Estado (HGE). Ele deu entrada na unidade com ferimentos nos braços, cabeça e orelha.

Não há informações sobre o estado de saúde dele.

Fiocruz ultrapassa Butantan como maior fornecedora de vacinas contra Covid






31 de Maio de 2021 às 15:17 Por: Tânia Rego/Agência Brasil Por: Folhapress
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A Fiocruz ultrapassou o Butantan como maior fornecedora de vacinas contra a Covid-19 no Brasil com a entrega desta segunda (31). São 47,6 milhões de doses disponibilizadas pela fundação, ante 47,2 milhões já enviadas pelo instituto paulista.

Ambos os laboratórios chegaram a paralisar recentemente suas linhas de produção, mas elas foram retomadas na semana passada depois que remessas de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) vieram da China -esse material ainda passará por várias etapas antes de ser enviado ao Ministério da Saúde.

O Butantan não fornece doses da Coronavac ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) desde 14 de maio, quando transferiu 1 milhão de unidades. O governo João Doria (PSDB) atribuiu a interrupção ao atraso na liberação da matéria-prima, por um suposto entrave diplomático do governo federal.

Já a Fiocruz parou por cinco dias, afirmando que houve uma aceleração nos envases nas semanas anteriores e por isso o IFA foi consumido antes do previsto. Não teve, porém, que suspender as entregas, feitas sempre às sextas-feiras, já que possuía doses na etapa de controle de qualidade.

Com as 5,9 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca/Oxford disponibilizadas na última sexta (28) e mais 600 mil entregues nesta segunda, a fundação passa a marca do Butantan. Considerando o que já foi aplicado na população, porém, a Coronavac ainda é maioria: 63%, contra 35% da AstraZeneca e 2% da Pfizer.

A Fiocruz agora garante as remessas semanais até o dia 3 de julho. O instituto paulista, por sua vez, só deve entregar seus próximos lotes daqui a cerca de 15 dias, quando for concluído o processamento do insumo recém-chegado, suficiente para 5 milhões de unidades.

"A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido controle de qualidade para que a vacina seja entregue ao PNI", diz a instituição, cuja fabricação permitiu o início da imunização contra a Covid-19 no país, em janeiro.

O instituto afirma que já cumpriu o primeiro contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 46 milhões de doses, e agora trabalha para totalizar os 100 milhões acordados. Em dezembro, pretende começar a produção com o insumo próprio em uma nova fábrica.

Já a Fiocruz tem como meta enviar 112 milhões de doses até o fim do terceiro trimestre, incluindo as importadas, antes de iniciar a fabricação própria, de mais 110 milhões de unidades, até o fim do ano.

A fundação vem dizendo nas últimas semanas que o atraso na chegada do IFA não teve impacto no seu cronograma, mas a previsão mais recente do Ministério da Saúde mostra uma redução da quantidade do imunizante esperada para junho –de 34,2 milhões para 20,9 milhões de doses.

O secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, disse na quarta (26) em audiência na Câmara dos Deputados que o encolhimento ocorreu devido à falta do insumo. "Quando tivemos confirmação de que não seria possível a produção, reduzimos nosso cronograma", declarou ele, segundo quem o ministério busca antecipar lotes de IFA para reverter a queda.

A Fiocruz diz aguardar essa possibilidade para informar sobre as próximas entregas. "Com a capacidade de produção que a instituição já atingiu, caso a próxima remessa chegue ainda no início de junho, será possível aumentar as entregas do mês", informou em nota.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também atribuiu o problema à dificuldade de obter matérias-primas e vacinas a "nível mundial". "Não é falta de dinheiro, é dificuldade com os insumos", disse na ocasião. "A própria iniciativa privada viu que não é simples adquirir vacinas no exterior", afirmou.

Com esse e outros ajustes, a pasta reduziu a previsão total de vacinas para junho em 16%. De 52,2 milhões de doses, o quantitativo passou para 43,8 milhões. Até esta segunda (31), foram vacinados com a primeira dose 45 milhões de brasileiros, o equivalente a 28% da população adulta.

CRONOGRAMA PREVISTO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM 25.MAI*

AstraZeneca/Oxford
Entregues até o fim de maio: 47,6 milhões**
Junho: 20 milhões
3º trimestre: 36,9 milhões + 8 milhões importadas
4º trimestre: 110 milhões
Total: 222,5 milhões

Coronavac
Entregues até o fim de maio: 47,2 milhões**
Junho: 6 milhões
3º trimestre: 46,8 milhões
4º trimestre: 30 milhões
Total: 130 milhões

Pfizer
Entregues até o fim de maio: 3,5 milhões
Junho: 12 milhões
3º trimestre: 84,5 milhões
4º trimestre: 100 milhões
Total: 200 milhões

*Há ainda doses previstas pelo consórcio Covax Faclity
**Inclui doses importadas

Rui Costa condena ato contra Bolsonaro em Salvador, mas diz: ‘Liberdade de expressão’ BAHIA

 



O governador Rui Costa (PT) criticou, na manhã desta segunda-feira (31), a manifestação em meio à pandemia contra o presidente Jair Bolsonaro em Salvador do último sábado (29).

“Não fico satisfeito, neste momento, com qualquer tipo de aglomeração, seja a favor ou contra o governo. Não fico porque recebo mensagens e ligações de pais e filhos desesperados com a dor da luta pela vida dos seus parentes”, disse.

“Também não posso dizer que as pessoas não o façam porque é a liberdade de expressão. Eu diria que é um certo desespero pela fome e desemprego. Mas não posso comemorar e não participo desses atos para dar exemplo”, acrescentou.

27 de maio de 2021

Após eliminação melancólica, Bahia pensa em estreia com o Santos na Série A



Derrotado pelo City Torque-URU, Bahia dá adeus à Sul-Americana e volta as atenções para a partida contra o Santos, neste sábado (29), pelo Brasileirão


Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Por: Augusto Romeo no dia 27 de maio de 2021 às 09:06



O Bahia foi derrotado por 4 a 2, na última quarta-feira (18), pelo Montevideo City Torque-URU e se despediu da Copa Sul-Americana. Como apenas uma equipe passa por grupo, e mesmo com o gol marcado logo no início da partida, o Tricolor jogou desanimado, sabendo que apenas um milagre faria o líder do grupo, o tradicional Independiente-ARG, perder para o Guabirá-BOL. Agora o foco é no Brasileirão!

Com a derrota, o Esquadrão estaciona na 3ª colocação e dá adeus à Copa Sul-Americana. O seu adversário do jogo de ontem (26), o City Torque-URU, também foi eliminado, aparecendo em 2º lugar no Grupo B. O time classificado para o mata-mata da 'Sula' foi o favorito do grupo, o maior campeão da Libertadores, Independiente-ARG.

O Bahia agora pensa no primeiro jogo do Brasileirão, neste sábado (29), contra o Santos. Buscando se tornar uma força consolidada na primeira divisão, o Tricolor recebe o Peixe em Pituaçu, buscando um bom começo na Série A. O Santos foi eliminado da Libertadores nesta quarta-feira (26) após derrota para o Barcelona de Guayaquil.

Na primeira partida contra o City Torque-URU, o Bahia abriu o placar e martelou o time uruguaio, mas não ampliou e sofreu o empate. Nesse segundo encontro, as duas expulsões precoces tolheram a competitividade do Esquadrão e, junto a displicência dos jogadores, resultaram na pesada derrota.

Fonte: Metro 1

26 de maio de 2021

Atlético ganhou muito mais do que o seu primeiro título

 


Estadual da 1ª Divisão vai mudar a história do Atlético de Alagoinhas que ganha força e dinheiro para 2022


Foto: Maurícia da Matta


O Atlético ganhou muito mais do que o seu primeiro título de campeão baiano da 1ª Divisão de 2021 da FBF, com a vitória de 3 a 2 sobre o Bahia de Feira, no domingo passado, na história dos seus 51 anos de fundação. O clube de Alagoinhas, vice-campeão de 2020, ganhou força, motivação, calendário e dinheiro, só em 2021 o clube arrecada mais de R$ 1 milhão para crescer e lutar por uma vaga que está aberta, a de 3ª força do futebol da Bahia.


A raça e a determinação que o Atlético mostrou na final contra o Bahia de Feira, para virar o placar e vencer a final com um jogador a menos, com a expulsão do volante Gilmar, aos 17min do 2º tempo, já é consequência de um time que está se acostumando a chegar para lutar pelo topo, disputando o título do Estadual de 2020, e participações tímidas, na Copa do Nordeste e Série D do Brasileiro. Em 2022, o Atlético de Alagoinhas vai disputar o Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e, provavelmente o Brasileiro da Série C, se conseguir uma boa campanha na Série D deste ano.

Os R$ 130 mil de prêmio pelo título baiano não conta. Deve ser diluído na premiação aos campeões. Mas em 2022, o Atlético sabe que terá mais de R$ 1,5 milhão por participação na Copa do Nordeste e Copa do Brasil, duas competições da CBF, e a possibilidade de uma boa renda extra, com a negociação dos seus principais jogadores revelados no Estadual, como o artilheiro do título, o atacante Ronan. Com dinheiro no bolso, e projeto de construção do seu Centro de Treinamentos em Alagoinhas, o campeão Atlético literalmente chegou para lutar pela condição de 3º maior clube do futebol baiano, atrás apenas da dupla Ba-Vi.
Fonte: Tribuna da Bahia

20 de maio de 2021

ADEUS AO AMIGO SIVÚ RESISTÊNCIA!

  


Sivu Arts
 
Samuel Rosa, para nós o Sivú da Vila Praiana. Companheiro dos campeonatos de futebol no atual estádio municipal e nos babás de praia, o nosso querido Sivú, também desenvolveu uma capacidade artística ímpar, na pintura, nas composições e no canto. Foram vários festivas que ouvi Sivú, no "Abalaxé de Ouri", no "Malê" e outras entidades, com suas obras de resistências, daí o apelido. Você nos deixou amigo, mas estará presente nos nossos corações e, com certeza, nos reencontraremos um dia na eternidade.


CPI MEIA BOCA. COMO OS SENADORES VÃO INVESTIGAR OS GOVERNADORES SE DEPENDEM DELES PARA A REELEIÇÃO NOS ESTADOS?

 OPINIÃO MARCELO SANTANA


Tenho acompanhado a CPI da COVID e vejo a imagem cão raivoso "andando em círculos e mordendo o próprio rabo",  segundo trecho de um comentário do colunista  Paulo Mathias da  Jovem Pan "Aziz foi alvo de uma operação do Ministério Público Federal, conhecida como “Maus Caminhos”, deflagrada em 2016, que desencadeou uma série de desdobramentos. Este foi o homem escolhido por seus pares para nos representar em uma CPI que busca investigar atos semelhantes aos praticados pelo político. É o “sujo falando do mal lavado” ".


O Relator é o senador Rena Calheiros velho conhecido da cena política nacional, em entrevista a Jovem Pan a Deputada Carla Zambelli (PSL-SP), em abril deste  ano ela afirma que "atualmente, existem 43 processos e seis inquéritos que o envolvem no Supremo Tribunal Federal. O afastamento do senador não precisaria ser motivado pela ação que protocolei porque ele mesmo, desde o início, deveria ter se declarado suspeito para integrar a CPI”, afirmou a deputada. "Hoje a CPI é composta por diversos integrantes que não têm isenção para investigar o governo federal, os estados e municípios. Assim como Renan, outros membros são pais de governadores. É muito complicado acreditarmos que os pais investigarão os próprios filhos. Por exemplo, o senador Jader Barbalho é pai de Helder Barbalho, o governador do Paraná que é alvo de investigações da Polícia Federal”, continuou a parlamentar.

Então diante desse quadro caótico e corrosivo da política brasileira, perguntamos a CPI tem o caráter investigativo dos abusos ocorridos durante a pandemia ou é simplesmente um palanque eleitoral para 2022? 

As perguntas são óbvias e muitas delas sem sentido. Os investigadores evitam entrar no âmago de uma questão seríssima: A prestação de contas do nosso dinheiro utilizado por govenadores e prefeitos gastos , supostamente, no combate a epidemia. Como os senadores se, na maioria das vezes, são aliados? Também tem outro lado da moeda, alguns senadores fazem oposição aos governadores e aí vão querer desgastá-los ao máximo. Para mim é uma CPI que se tornará inócua.       

19 de maio de 2021

Frente a frente com Renan, Pazuello diz que o Brasil sofre com dois vírus tão avassaladores quanto o coronavírus: “a corrupção e a impunidade”

 


O general de Divisão do Exército Brasileiro, Eduardo Pazuello, está neste momento depondo na CPI da Pandemia. Ele foi ex-ministro da Saúde do governo e anda sendo alvo de ataques da oposição.

O general afirmou que o Brasil, mesmo antes da crise sanitária ocasionada pelo coronavírus, já sofria com dois vírus “avassaladores”: “a corrupção e a impunidade”.

“A pandemia serviu para escancarar uma realidade bastante conhecida na Saúde Pública: a superlotação; leitos nos corredores; falta de medicamentos; falta de insumos; equipamentos e profissionais insuficiente; profissionais da área da Saúde desvalorizados e, algumas vezes, desmotivados. São problemas que se arrastam à décadas, resultado de anos de negligência, de inoperância e de desvios de recursos públicos em todas as áreas”, disse.

“Muito antes dessa pandemia, o brasileiro já sofria com a disseminação de dois vírus tão avassaladores como o Coronavírus: “o vírus da corrupção e o da impunidade, ainda bastante presentes e que também matam milhares de brasileiros todos os dias. Registro aqui: De forma tão avassaladora e cruel quanto o coronavírus, pois sugam recursos da Saúde Pública do Brasil”, defendeu

EM CARTA AO SENADOR OTTO, MÉDICO BAIANO DIZ QUE PRESCREVEU HIDROXICLORIQUINA E COBRA 0S 48 MILHÕES DOS RESPIRADORES.

 

"E os bilhões de Reais que foram endereçados para o Combate à Pandemia Covid-19?"

Não sou Charlatão. Sou Médico com mais de 200.000 prontuários de pacientes atendidos por mim ao longo de aproximadamente 45 anos de atividade profissional. Nessa Pandemia Covid-19 utilizo a Ivermectina, Hidroxicloroquina como Profilaxia tanto para mim, meus familiares e centenas de amigos. Sabe Vossa Excelência quantos foram acometidos da Doença? Zero. Também no início da sintomatologia da Covid-19, independente de exame laboratorial pois a Clinica é soberana, outras centenas de pacientes os tratei com Ivermectina, Azitromicina, Ivermectina. Sabe Vossa Excelência quantos deles morreram ou foram entubados? Zero. Se prescrevesse para estes apenas Dipirona ou água como dito por Vossa Excelência, seria o meu resultado Zero? Na Medicina como no Amor Excelência, nem nunca nem sempre.O médico Modesto Jacobino aproveitou o embate entre o senador e colega Eduardo Girão (Podemos-CE), ontem na CPI da Covid, para atacá-lo numa carta aberta, que começa com a afirmação “Não sou charlatão”.

A frase é uma resposta ao fato de Otto ter chamado quem prescrevia cloroquina para pacientes do novo coronavírus sem ser médico de charlatão, o que levou Girão a acusá-lo de “mentiroso”, provocando uma bate-boca entre eles.

“Não sou Charlatão. Sou Médico com mais de 200 mil prontuários de pacientes atendidos por mim ao longo de aproximadamente 45 anos de atividade profissional”, diz Jacobina na Carta.

“Nessa pandemia da Covid-19 utilizo a Ivermectina, Hidroxicloroquina como Profilaxia tanto para mim, meus familiares e centenas de amigos. Sabe, Vossa Excelência, quantos foram acometidos da Doença? Zero”, continua na carta Jacobina, que atribui sua derrota na eleição a uma suposta falta de apoio de Otto.

Confira a carta na íntegra:

Carta Aberta ao Senador Otto Alencar

Excelência,

Mas na Política, notadamente na esfera da Corrupção, vejo eu e creio que milhares de brasileiros, que o NUNCA prevalece. Tome Vossa Excelência como exemplo o caso dos 48 MILHÕES DOS RESPIRADORES. Por que tanta temeridade em expor a verdade? Quantos aí sim morreram por falta dos Respiradores e não provocados por condutas dos ” charlatães” como carimbados que somos indevidamente por Vossa Excelência? Por que não se abrir o caminho dos Bilhões de Reais que foram endereçados para o Combate à Pandemia Covid-19?

Por que não se debruçar para se identificar a razão pela qual a Bahia não seguiu a orientação do Coordenador Científico do Consórcio Nordeste ao prescrever, na qualidade de respeitado Cientista, para um Lockdown sério que aí sim poderia ter evitado muitas mortes de Baianos?

Excelência: assinei junto com mais de 651 Médicos o Documento intitulado ” Manifesto dos Médicos Baianos a Favor da Vida em Defesa da Autonomia Médica e do Tratamento Imediato contra a Virose Covid-19. Aqui não existe Charlatanismo e tão pouco Corrupção.

A minha caneta é minha, Excelência. Sou regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina.

Respeitosamente,

Dr. Modesto Jacobino, Médico, CRM BAHIA 3987.
Professor Aposentado da UFBA
Vice-Diretor da Faculdade de Medicina da UFBA( Gestão Prof Tavares Neto) por 08 anos, eleito em votação direta por mais de 90% da Comunidade da mesma.

18 de maio de 2021

Voto impresso pode ser aprovado até setembro, diz presidente de comissão especial da Câmara, Paulo Eduardo Martins


Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, o deputado paranaense, Paulo Eduardo Martins, acredita na aprovação da PEC do Voto Impresso auditável até setembro deste ano na comissão especial que ele preside na Câmara.

O deputado já havia sido relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele conhece bem a pauta e promete todo o empenho para mitigar quaisquer suspeitas de inconstitucionalidade e críticas políticas quanto ao objeto do texto. Para isso, quer convidar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a participar dos debates. “Eles não podem se fechar a argumentos externos”, diz.

Confira trechos da com Paulo Eduardo Martins, a versão na íntegra pode ser acessada neste link:

Já está decidido por quais caminhos a comissão inicia? Autoridades e especialistas em quais áreas serão ouvidos? Enquanto presidente da comissão, o que planeja para a primeira e segunda semanas?

Paulo Eduardo Martins: O papel do presidente é fazer a aplicação do regimento. É disciplinar os trabalhos, coordenar o trabalho para que todo mundo tenha voz, para que a comissão ande, para que ela tenha condição política de produzir. O presidente é um mediador, é alguém que se impõe no respeito político e, também, com as regras regimentais.

Então, ele acaba, sim, tendo um papel vital para que um trabalho, no final, seja bem sucedido ou não. Já o relator também tem a responsabilidade do texto, de construir os acordos, a própria construção do texto mesmo, e fazer esse texto ser viável para uma aprovação na comissão e, em seguida, em plenário.

O que conversamos previamente é exaurir os assuntos. Vamos trazer, sim, técnicos. E vamos trazer, sim, juristas e lideranças políticas, porque esta construção impõe isso.

É uma questão jurídica, técnica e, também, política. Porque estamos falando do sistema que dá legitimidade para os mandatos, que é a escolha popular. Há lideranças que já defenderam essas teses no passado [do voto impresso auditável] e que precisam ser ouvidas novamente, porque temos que demonstrar que isso não é uma invencionice, uma cortina de fumaça para outras coisas. É uma questão que é permanente na nossa sociedade desde que esse voto exclusivamente eletrônico foi implementado.

O senhor foi o relator da PEC 135 na CCJ e será, agora, o presidente da comissão especial. Muda muita coisa agora?

Paulo Eduardo Martins: Os papéis são diferentes, mas eu entendo como complementares. [Ter sido relator na CCJ] dá o conhecimento sobre a matéria. Então, temos condições de conversar com a comissão e trazer esse pessoal para dentro da tese, para não partir de uma premissa fake, que seria a volta do voto em cédula, o que não é uma verdade. O que se busca é uma garantia do voto eletrônico para que ninguém tenha dúvidas sobre o processo eleitoral brasileiro. Por isso temos que buscar esse envolvimento. Isso tem que ser uma pauta para a Casa, não uma pauta de lado, de corrente política.

Sendo uma pauta da Casa, o quão importante é ter partidos da esquerda já se posicionando favoravelmente ao debate, como o PSB? O senhor acredita que a oposição vai ajudar ou atrapalhar mais na discussão?

Paulo Eduardo Martins: Vai ajudar. A gente tem conseguido estabelecer um diálogo muito maduro com setores da esquerda. E essa pauta, que foi carimbada por parte da imprensa como bolsonarista, tem tido essa situação desmontada. A esquerda tem um trauma com contagem de votos, porque a gente está falando daquela situação do [ex-presidente da sigla Leonel] Brizola, do caso Proconsult [uma tentativa de fraude nas eleições de 1982 para impossibilitar a vitória de Brizola ao governo do Rio de Janeiro].

Então, [lideranças da] esquerda mais tradicional são muito simpáticas à segurança, transparência e possibilidade de recontagem de votos nas eleições. O diálogo está sendo ótimo e, sim, acredito que o envolvimento deles vai acontecer. Já está acontecendo, e vai ser viável essa pauta ser uma pauta de todos.

Fonte: República de Curitiba

Modelo diz que fazia sexo na varanda com MC Kevin antes da queda do artista

 

Modelo diz que fazia sexo na varanda com MC Kevin antes da queda do artista
Foto: Reprodução / Instagram

Em depoimento ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a modelo Bianca Domingues e o funkeiro Victor Elias Fontenelle, relataram que estavam com MC Kevin no momento da queda do artista do 5º andar de um hotel na cidade carioca 


A moça, que conheceu Kevin e Victor na tarde do domingo (17) enquanto os amigos passeavam no calçadão, afirmou que fazia sexo com o cantor na varanda do quarto, quando Kevin se assustou com a batida na porta imaginando ser sua esposa, a advogada Deolane Bezerra, e tentou pular de um apartamento para o outro.


Além do casal, Victor também estava no quarto e uma terceira pessoa que também trabalhava na produção dos shows de Kevin, tentava fazer parte da reunião, mas acabou não conseguindo entrar no apartamento.


Bianca Domingues, que segundo o jornalista Leo Dias trabalha como acompanhante de luxo, chegou a lamentar a morte do artista em suas redes sociais. 


Ao jornal 'Extra', a modelo fitness não quis comentar o caso. “Não estou nada bem. Ainda estou em choque. Estou triste demais, não tem nome para isso”.


Deolane, companheira de Kevin, chegou a brigar com a suposta amante do cantor na porta da delegacia na última segunda-feira (17). O relacionamento entre os dois era bastante conturbado. 


Em dezembro do ano passado, o casal se tornou assunto nas redes sociais pelas confusões criadas por eles. MC Kevin chegou a bater o carro após se envolver em uma briga dentro de uma casa noturna onde estava a advogada.


Após uma reconciliação, o casal voltou a brigar em fevereiro, e na época Kevin deu a entender que havia perdido Deolane de vez. Os dois oficializaram a união há menos de três semanas em Cancún. Em homenagem ao cantor, a advogada compartilhou um registro do casamento dos dois. "Você é e sempre será o  amor da minha vida. O amor mais lindo que tive. O homem que mais me amou e me admirou", escreveu ela.

Após Aras mandar à CPI da Covid investigações no STJ, Rui diz ser ‘maior interessado’ nas apurações no caso dos respiradores











Após o procurador-geral da República, Augusto Aras, encaminhar à CPI da Covid um resumo sobre as investigações relacionadas aos gastos de chefes de Estado no enfrentamento à pandemia, o governador Rui Costa (PT), em nota encaminhada a este Política Livre na manhã desta terça-feira (18), garantiu ser “o maior interessado no aprofundamento das investigações com a exemplar punição dos envolvidos e a recuperação dos valores despendidos pelo Consórcio Nordeste”.

Em seu documento, Aras diz que o levantamento é “oriundo da Assessoria Jurídica Criminal no STJ deste gabinete, contendo informações acerca dos procedimentos investigativos criminais em que se apuram crimes relacionados à aplicação de recursos destinados ao combate à pandemia e que estão sob a responsabilidade daquela assessoria”. Sobre Rui Costa, há um inquérito aberto investigando a compra de respiradores.

Aras também diz que “o compartilhamento de documentos e informações entre autoridades em esforços apuratórios são muito úteis para o progresso de suas respectivas linhas investigativas, preservando-as nos casos sigilosos de sua exposição”.

No texto enviado à reportagem pela assessoria do chefe do Executivo baiano, Rui defende que “após tomar conhecimento da fraude, o Consórcio do Nordeste, na época presidido pelo governador, apresentou notícia crime à Polícia Civil do Estado da Bahia”. “No curso das investigações, a polícia baiana solicitou medidas cautelares, que resultaram na prisão temporária de pessoas envolvidas no crime”, pontua.

Confira o texto na íntegra:

O ofício encaminhado pelo Procurador-Geral da República à CPI da Covid refere-se à compra realizada pelo Consórcio do Nordeste, em que se constatou procedimento fraudulento pela empresa contratada, que pretendia substituir os respiradores comprados por um outro equipamento de fabricação nacional e sem registro na Anvisa.

Após tomar conhecimento da fraude, o Consórcio do Nordeste, na época presidido pelo Governador Rui Costa, apresentou notícia crime à Polícia Civil do Estado da Bahia. No curso das investigações, a Polícia baiana solicitou medidas cautelares, que resultaram na prisão temporária de pessoas envolvidas no crime.

O Ministério Público do Estado da Bahia, pelo Promotor da causa, considerou que o inquérito deveria ser encaminhado para Ministério Público Federal. Além do procedimento criminal iniciado por determinação do então Presidente do Consórcio, foi ajuizada ação cível com vistas à recuperação dos valores, em curso na Justiça baiana que visa garantir o ressarcimento ao erário de valores que foram locupletado por fraudadores.

O governador Rui Costa declara ser o maior interessado no aprofundamento das investigações com a exemplar punição dos envolvidos e a recuperação dos valores despendidos pelo Consórcio Nordeste.
Fonte:Politica Livre

17 de maio de 2021

Moro diz que mensagens hackeadas foram usadas com sensacionalismo para anular condenações de corrupção

 



O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e a ex-candidata à vice-presidente Manuela D’Ávila (PCdoB) prestaram novos depoimentos nesta segunda-feira, 17, no processo aberto a partir das investigações da Operação Spoofing, que mirou a ação de hackers para a invasão e roubo de mensagens de celulares de autoridades, incluindo procuradores da força-tarefa da Lava Jato. Ambos foram ouvidos por videoconferência pelo juiz Ricardo Leite, da 10.ª Vara Federal de Brasília.

Moro, que quando ainda era juiz federal ficou responsável pelos casos relacionados à Operação Lava Jato, foi um dos alvos do ataque cibernético e teve conversas com procuradores da força-tarefa vazadas. As mensagens foram exploradas no processo movido pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) para declarar o ex-juiz suspeito no processo do triplex do Guarujá, o que ocorreu em abril.

“Tudo o que foi feito na Operação Lava Jato foi feito conforme a interpretação da lei”, disse em depoimento na tarde de hoje. “Todas essas mensagens foram utilizadas de uma maneira sensacionalista para buscar interromper investigações contra crimes de corrupção e anular condenações”, prosseguiu.

No interrogatório, Moro voltou a negar interferência nas investigações do caso enquanto ocupou o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro. O inquérito foi aberto a partir de uma comunicação do então ministro, quando ele percebeu que o celular havia sido invadido.

“Diversas autoridades públicas começaram a informar que também estavam sendo atacadas, como o presidente da Câmara, alguns deputados federais, acho que até ministros do Poder Judiciário. Isso gerou uma questão de Segurança Nacional, demandou um acompanhamento mais próximo do ministro da Justiça, mas sem jamais afetar a autonomia, tanto de investigação como de valoração dos fatos, da parte do delegado responsável pelo caso”, afirmou. “A função do ministro é uma função mais estrutural. A Polícia [Federal] me informava por cima como estavam indo essas investigações, sem entrar em detalhes. Não cabia a mim coordenar a operação ou coisa parecida”, acrescentou.

O ex-ministro também afirmou novamente que jamais houve qualquer determinação administrativa para que o material colhido com os hackers, quando eles foram presos pela Polícia Federal, fosse destruído.

A ex-deputada, por sua vez, foi ouvida por ter sido procurada por um dos hackers e intermediado o contato dele com o jornalista Glenn Greenwald, do portal The Intercept Brasil, que revelou o material interceptado na série de reportagens conhecida como ‘Vaza-Jato’. O depoimento girou novamente em torno do contato feito por Walter Delgatti Netto, o ‘Vermelho’, apontado como líder do ataque cibernético.

“Acredito que não só eu entenda [que o Walter Delgatti fez um favor ao País], mas a ampla maioria da sociedade brasileira, inclusive setores importantes que representam as instituições do nosso País, como vimos recentemente nos comentários dos ministros do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

Em julho do ano passado, tanto Moro quanto Manuela já haviam sido ouvidos como testemunhas no mesmo processo. No entanto, um recurso da Defensoria Pública de União anulou as oitivas, que precisaram ser refeitas.

Os relatos foram colhidos na ação penal que colocou seis pessoas no banco dos réus. Segundo a Procuradoria, o grupo executava crimes cibernéticos em três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos, como celulares, e lavagem de dinheiro. Quase mil pessoas, incluindo jornalistas e autoridades dos Três Poderes, tiveram suas conversas acessadas pelo grupo.

Fonte: Política Livre

LAURO DE FREITAS É NOTÍCIA

 


Vacinação na segunda-feira será apenas para 2ª dose da CoronaVac em Lauro de Freitas; retomada da 1ª dose é prevista para terça

Prefeitura informou que aplicação da 1ª dose da vacina contra a Covid-19 será retomada na terça-feira (18), na cidade. Confira horários e pontos de imunização na segunda-feira (17)







Vacinação em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador
 — Foto: Maína Diniz/Supcom Lauro de Freitas



A vacinação contra a Covid-19 na segunda-feira (17), em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, será exclusiva para as pessoas que ainda não tomaram a 2ª dose da Coronavac, informou a prefeitura na noite de domingo (16).


A prefeitura ainda anunciou que a aplicação da 1ª dose do imunizante contra a Covid-19, será retomada na terça-feira (18). A imunização de primeira dose está suspensa na cidade desde a última quarta-feira (12), devido a falta de imunizantes. Entretanto, a aplicação foi retomada neste final de semana, apenas para a segunda dose, após a chegada de um novo lote de doses na sexta (14).


Na segunda-feira, para quem deve tomar a segunda dose da CoronaVac, o atendimento será das 8h às 13h, em dois drive-thrus: Quadra da Escola 2 de Julho, na Itinga e Ginásio de Esportes do Aracuí, no Centro.


De acordo com a prefeitura, Neste final de semana, mais de 2.300 pessoas receberam a segunda dose da Coronavac no município. A força-tarefa teve como objetivo aplicar o imunizante em pessoas que tinham data de vacinação prevista para até o dia 15 de maio.
Fonte: G1

“PT na Bahia é o PT mais bolsonarista do Brasil”, diz Félix após rompimento

 



Guilherme Reis Editor de política Henrique Brinco Repórter Paulo Roberto Sampaio Diretor de Redação Foto: Reprodução / Google fotos


Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Júnior lamentou que o partido esteja saindo da base aliada do governador Rui Costa (PT). Segundo ele, a decisão se dá por "ciúmes". "Ciúmes porque o PDT apoiou Bruno Reis e colocou a vice, Ana Paula Matos. Ou seja, apoiar Bolsonaro pode. Apoiar Bruno Reis, não pode", declarou o parlamentar, em entrevista exclusiva à Tribuna.

Félix ainda disparou a artilharia contra os agora adversários políticos. “Eu acho que o PT na Bahia é o PT mais bolsonarista do Brasil. Ou seja, todos esses partidos que fazem parte do governo e que estão no governo são partidos que apoiam Bolsonaro. Aqui na Bahia não é o lulopetismo. É o lulobolsonarismo, porque o PP apoia o Bolsonaro e está no governo; o PSD apoia Bolsonaro e está no governo; e todos os partidos que apoiam Bolsonaro têm espaços grandes no governo. Nós temos ideologia e não fisiologia”, atacou.

Até então, o partido mantinha o controle da Secretaria de Agricultura, da Junta Comercial da Bahia (Juceb) e do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro). Contudo, nem todos os correligionários devem deixar o apoio ao Palácio de Ondina. Nos bastidores, circula o rumor de que o deputado estadual Roberto Carlos, por exemplo, está disposto a sair da legenda para manter o controle sobre o Ibametro.

Sem citar nomes, Félix dá recado. "Se os deputados ficarem com o governo, independente da opção do partido, é uma opção dos deputados e não do partido. Sendo assim, eles devem provavelmente procurar um novo partido para ficar", avalia. Ainda no papo, Félix faz uma projeção para as eleições do ano que vem e comenta a polarização já posta entre os dois principais rivais do pleito: o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o senador Jaques Wagner (PT).

Tribuna – Como avalia a possível entrada de Lula na corrida eleitoral do ano que vem? Como isso pode alterar as peças? O senhor acha que isso pode de alguma forma dificultar para Ciro Gomes?

Félix Mendonça Júnior – Eu acho que essa polarização que tem 'eu não gosto de Bolsonaro e vou votar em Lula, não gosto de Lula e vou votar em Bolsonaro', não é inteligente. As pessoas não estão indo votar em um ou em outro porque gostam. Ao contrário, estão votando em um porque não gostam do outro. E no outro, porque não gostam deste um. E eu acho que isso melhora para Ciro. Vai mostrar que a polarização não é inteligente. Existe com Ciro, que é um candidato capaz e que vai demonstrar isso até as eleições, uma alternativa muito viável para o Brasil. Se, no passado, o PT tivesse apoiado Ciro Gomes, nós não estaríamos com esse problema de hoje (Jair Bolsonaro). Mas, por que o PT não apoiou Ciro Gomes? Porque ele tinha chances de ganhar. E ganharia a eleição. E não teria um governo tão ruim. Então, para eles na época era melhor que ganhasse o pior ao invés de ganhar o melhor, que era Ciro Gomes. Então, o PT usou naquela época o Haddad para que o Bolsonaro ganhasse e não desse chance de que outro candidato ganhasse – como Ciro Gomes, que se tivesse o apoio do PT ganharia. E nós não estaríamos com esse problema hoje no país, que é o governo de Bolsonaro.

Tribuna - O presidente do PDT nacional, Carlos Lupi, disse que o PDT da Bahia nunca foi muito prestigiado pelos governos do PT. O senhor concorda com isso? Como avaliou essa declaração dele?

Félix Mendonça Júnior – Se você ver, na eleição passada (em 2018), nós não tivemos espaço na chapa majoritária. Não tivemos espaço nem para uma suplência. Não fomos convidados. Então, zero. Fizemos a eleição para deputado federal, em uma chapa independente, e elegemos dois deputados federais num modelo que todos os partidos terão que seguir nas próximas eleições: sem coligações. E com o apoio ao candidato do PT, a reeleição de Rui Costa, nós tivemos uma participação do governo que foi destinada à Secretaria de Agricultura, para onde indicamos o nome de Lucas Costa; à Juceb, com Andréa Mendonça; e ao Ibametro, com o deputado Roberto Carlos. Esses foram os espaços que nós tivemos. Graças a Deus, na Secretaria de Agricultura, conseguimos através da bancada federal colocar muitos recursos para distribuir máquinas e implementos para toda a Bahia através de emendas da bancada federal. E ela pôde fazer um grande trabalho, mas é uma secretaria orçamento muito limitada.

Tribuna – O senhor acha que o PT na Bahia erra ao dar esse espaço todo a partidos do centrão, como o PSD e o PP?

Félix Mendonça Júnior – Veja bem, eu nem falo sobre os espaços que dão para cada um, porque o PDT com certeza não é um partido fisiologista. Mas eu acho que o PT na Bahia é o PT mais bolsonarista do Brasil. Ou seja, todos esses partidos que fazem parte do governo e que estão no governo são partidos que apoiam Bolsonaro. Aqui na Bahia não é o lulopetismo. É o lulobolsonarismo, porque o PP apoia o Bolsonaro e está no governo; o PSD apoia Bolsonaro e está no governo; e todos os partidos que apoiam Bolsonaro têm espaços grandes no governo. Nós temos ideologia e não fisiologia.

Tribuna – Fala-se muito na possível filiação do presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, ao PDT com vistas para ocupar a chapa majoritária de ACM Neto ao Governo do Estado no ano que vem. Essa conversa existe? Como estão essas questões?

Félix Mendonça Júnior – A eventual filiação de Bellintani... Ele já declarou que votou em Ciro para presidente na eleição passada. Agora, ninguém entra num partido para ser candidato na chapa majoritária. A pessoa entra, participa... Ser candidato na chapa majoritária é outra questão. Não dá para entrar no partido com esse carimbo. Se entrar no PDT, será por uma questão de afinidade ideológica, mas nunca com um carimbo ou com uma composição desse tipo para ser candidato na majoritária.

Tribuna – E o senhor faria parte desta chapa, caso fosse convidado? Avaliaria a proposta?

Félix Mendonça Júnior – É muito cedo. Sou candidato a deputado federal, uma reeleição. Estou trabalhando, fazendo meu trabalho em Brasília. O ideal é que o PDT tivesse candidato a governador. Não tendo, nós vamos ver quem vamos apoiar. Depois de ver quem apoiar, vamos ver como participar da chapa majoritária. Fico feliz ao ver meu nome lembrado, mas reafirmo que sou candidato a deputado federal.

Tribuna – O senhor acha que a eleição na Bahia no ano que vem, para o governo do estado, tende a não ser polarizada? Ou o senhor acha que pode surgir uma terceira via forte, ao contrário do que aconteceu em anos anteriores?

Félix Mendonça Júnior – A tendência é a polarização. Apesar de que eu acho também que, no primeiro turno, os partidos todos deveriam procurar lançar candidatos ao Governo. E aí, no segundo turno, a gente vê as melhores composições. Não tendo nomes ou quem queira ser candidato, a polarização pode acontecer já no primeiro turno. Claro que os dois candidatos mais falados são o ex-prefeito de Salvador e presidente do Democratas, ACM Neto, e o senador e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.


Tribuna – O senhor acredita que o ministro da Cidadania, João Roma, consegue se pavimentar para ser candidato com o apoio de Bolsonaro aqui na Bahia?

Félix Mendonça Júnior – Não, acho que você não pode pinçar uma pessoa para ser ministro e dizer 'olha, vou puxar ele para ser ministro e ser candidato a governador da Bahia'. Acho que ele precisa criar mais raízes na Bahia. Não se fabrica um candidato.

Tribuna – Qual é a expectativa em relação aos espaços do PDT no Governo do Estado?

Félix Mendonça Júnior – Não temos expectativa. A expectativa é de não os ter. Apesar de não ter conversas com o governador, já ouvi pronunciamentos do próprio governador onde ele diz que os do PDT serão redistribuídos para partidos que ele considera da base. O PDT o apoiou em 2018. Conversou para entrar, mas não vamos conversar para sair.

Tribuna – Então, o senhor acha que Rui não deve chamar o senhor e nem outro representante do PDT para conversar sobre esse assunto?

Félix Mendonça Júnior – Não sei. Não nos chamou ainda. Se vai chamar ou não, é uma opção dele. Mas já está anunciado. Não tem mais por que chamar.

Tribuna – Ao que atribui essa decisão do governador?

Félix Mendonça Júnior – Ciúmes. Ciúmes porque o PDT apoiou Bruno Reis e colocou a vice, Ana Paula Matos. Ou seja, apoiar Bolsonaro pode. Apoiar Bruno Reis, não pode.

Tribuna – O senhor acredita que existe na Bahia algum cansaço em relação ao governo do PT, que possa prejudicar Jaques Wagner?

Félix Mendonça Júnior – Historicamente, sempre há um cansaço. Historicamente, você não chega a quatro mandatos de um mesmo partido sem uma tendência de mudança. É muito raro permanecer. Se você ver, acontece todas as eleições em todos os estados e municípios. A fadiga existe, claro. É normal que exista. Não estou falando por erros e acertos. A fadiga normal já existe. Mas está muito prematuro ainda para a gente prever.

Tribuna – A esquerda tenta colar em ACM Neto uma aproximação com Bolsonaro, principalmente com as decisões que o Democratas tomou na disputa pela Presidência da Câmara. O senhor acha que pode prejudicá-lo na eleição?

Félix Mendonça Júnior – Acho que não. Quem tem mais ligação com o bolsonarismo é o governo do PT aqui na Bahia, com espaços no governo de partidos que lá em Brasília apoia Bolsonaro. Então, acho que a eleição não se define por Bolsonaro ou por Lula na Bahia. O povo da Bahia vai decidir pela Bahia. É claro que, quando você tem um candidato a presidente, isso melhora muito. Então, o PT está muito animado com a volta de Lula e a suspensão das penas, mas tem muita água para rolar. Agora, querer atribuir a um ou a outro ligações com Bolsonaro. Se quiser atribuir a Neto uma ligação com Bolsonaro, o pessoal também pode atribuir também que os partidos que apoiam Bolsonaro estão dentro do governo do PT. Mas ninguém vai imaginar que Neto e Rui Costa são bolsonaristas.

Tribuna – Qual posição o PDT tomará caso algum deputado permaneça na base?


Félix Mendonça Júnior – A opção de romper com o partido está sendo do governador e do governo em retirar precocemente uma decisão que o partido não tomou. Se os deputados ficarem com o governo, independente da opção do partido, é uma opção dos deputados e não do partido. Sendo assim, eles devem provavelmente procurar um novo partido para ficar.

Tribuna – Sobre a pandemia, o senhor acha que a vacinação em massa é a única saída que a gente tem no momento para retomar a economia no país?

Félix Mendonça Júnior – Acho que a vacinação em massa deve ser o objetivo zero. O alvo imediato é a vacinação em massa. E, a partir daí, fazer a Reforma Tributária. Quer dizer, pode ser concomitante. A Reforma Tributária para abrir novos programas de refinanciamento para as empresas, linhas de crédito mais baratas... Eu fico assustado quando vejo o Banco Central aumentando juros em um momento de pandemia. Em um momento de problemas econômicos no Brasil inteiro! Não sei com qual finalidade, a não ser beneficiar o sistema financeiro.

Tribuna – Como está vendo a CPI da Covid?

Félix Mendonça Júnior – As informações mais relevantes vieram agora do ex-presidente da Pfizer, que disse que ofereceu vacinas e que essas ofertas não foram nem respondidas pelo Governo Federal. Isso nos deixa em espanto, por que você tem uma oferta de vacina e nem responde? A gente podia estar bem à frente na vacinação. Estamos alcançando hoje o que foi ofertado no ano passado. O que mais me espanta e me intriga na CPI é essa parte.

Tribuna – O Brasil está vivendo um momento bem complicado de pandemia há mais de um ano. Também estamos vivendo esse impasse de aquisição de vacinas. Como está avaliando a conjuntura, que também está muito complicada do ponto de vista econômico?

Félix Mendonça Júnior – Eu vejo um momento muito difícil no Brasil e no mundo. Vejo também com um certo espanto quando se coloca uma pandemia no ponto principal de uma briga política. A estupidez não tem limite, porque você colocar numa pandemia se deve vacinar ou não, usar máscara ou não, se é contra aglomeração... Se você coloca isso na parte política e não na parte científica, de atacar o problema mundial como deve ser feito, vejo que a gente ainda está muito longe de ter um governo que tenha.
Fonte: Tribuna da Bahia

ACM Neto desconversa sobre possibilidade de subir no palanque com Bolsonaro: "Único que não pode transmitir opinião sou eu"

 

Presidente do DEM reafirmou plano de candidatura ao governo da Bahia e negou possibilidade de integrar chapa de Bolsonaro em 2022, como vice




Por: Adele Robichez e André Uzêda no dia 17 de maio de 2021 às 11:32

O presidente do DEM, ACM Neto, afirmou, nesta segunda-feira (17), em coletiva de imprensa, que, apesar de ter planos de lançar sua candidatura ao governo da Bahia nas eleições de 2022, considera ainda precipitado adiantar alianças nacionais.

“Ainda não tratamos de 2022, é cedo demais. A política está muito antecipada, o povo quer agora outra coisa”, disse o ex-prefeito de Salvador. “O meu foco vai estar voltado apenas para a eleição na Bahia. Quando a discussão tiver acontecido e esse assunto estiver mais maduro, trataremos da eleição presidencial”, completou.

Questionado pelo Metro1 sobre a possibilidade de ter o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante campanha para o governo do estado, ACM também não quis comentar. “Sou presidente do DEM. De todos os membros, o único que não pode transmitir uma opinião sou eu, porque imediatamente é interpretada como uma posição do partido”, explicou. 

O presidente do DEM também reforçou os seus objetivos para 2022. “Não serei candidato a vice-presidente no governo de ninguém”, disse, se referindo à fala do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em entrevista à Rádio Metropole, que assegurou que Neto deve compor a chapa de Bolsonaro, na condição de vice-presidente. 

“Não tenho outro projeto no meu horizonte que não seja disputar o governo do estado da Bahia”, concluiu.

Fonte: Metro 1

CPI da Covid virou ‘palanque eleitoral antecipado’, avalia Bruno Reis





Em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (17), o prefeito Bruno Reis (DEM) avaliou a CPI da Covid como um “palanque eleitoral antecipado” e defendeu a que comsisão tivesse sido instaurada apenas no fim da pandemia.

“Essa CPI poderia ficar para outro momento, depois de passada a pandemia. Hoje, no Senado, não se fala em outra coisa que não CPI”, disse o atual gestor da capital baiana.

“O Brasil está sofrendo com falta de segunda dose. O Instituto Butantan paralisou a produção. O país não consegue comprar mais doses e a República virou lá [na CPI] um palanque eleitoral antecipado”, acrescentou.

16 de maio de 2021

Primeiro jogo da final do Baiano tem muita emoção e empate em 2 a 2 entre Atlético e Bahia de Feira

Jogo teve atuação do VAR, virada aos 56 minutos do segundo tempo e empate do Carcará no minuto seguinte. Decisão será no próximo domingo (23), em Feira de Santana







O primeiro jogo da final do Campeonato Baiano foi repleto de emoções sendo decidido aos 57 minutos da segunda etapa com o atacante Ronan do Atlético de Alagoinhas, decretando o empate em 2 a 2 diante do Bahia de Feira.

A partida foi realizada no Estádio Carneirão, em Alagoinhas. O Bahia de Feira ganhava a partida até os 56 minutos do segundo tempo. A decisão fica para o próximo domingo (23), às 16h, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana. 

O Bahia de Feira abriu o placar aos 31 minutos do segundo tempo com Jarbas acertando um chutaço de fora da área. O Carcará conseguiu o empate em cobrança de pênalti de Ronan, graças a atuação do VAR (árbitro de vídeo), que chamou o juiz e revisou o lance de mão na grande área do zagueiro do Bahia de Feira. 

O Tremendão não baixou a cabeça e chegou à virada aos 56 minutos, em cabeçada de Adriano. Logo na saída de bola, o Atlético foi pra cima e conseguiu empatar com chute da entrada da área de Ronan. Tudo igual e ninguém leva vantagem para a final do próximo domingo. 


Fonte: Metro 1