Uma nota técnica produzida em abril pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação vinculada ao Ministério da Economia, apontou que a maioria dos governos estaduais demorou a perceber a gravidade da segunda onda da pandemia de Covid-19 e só decretou medidas de distanciamento social quando as taxas de casos e mortes já estavam elevadas. Segundo o instituto, governadores tiveram uma atuação diferente em relação à primeira onda e agiram de forma reativa, transformando ações preventivas no “último recurso” para conter o colapso dos hospitais. A informação é da “Veja”.
A comparação entre os níveis de distanciamento social e as taxas de mortes nos estados mostra que somente o Acre, o Ceará e o Espírito Santo reagiram de forma relativamente rápida à segunda onda, embora as medidas sanitárias adotadas por esses governos não tenham sido tão rígidas quanto aquelas que foram implementadas na primeira onda. Os demais governos optaram por medidas mais severas dias após o início da segunda onda. Nem mesmo o colapso sanitário no Amazonas, em janeiro deste ano, fez com que os governadores de outros estados antecipassem ações contra a nova propagação da Covid-19.
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