1 de novembro de 2022

BRASIL DIVIDIDO, TERCEIRO TURNO, REPETECO, PICANHA E CERVEJINHA.

PONTO DE VISTA MARCIO GOIABADA



Com a vitória do petista Lula por 2 milhões de votos de diferença sobre Bolsonaro, o clima de animosidade permanece e sem dúvida teremos um "terceiro turno" nos próximos 4 anos. Categorias como jornalistas e professores foram fundamentais para garantir o retorno do petismo. Na verdade pela forma tosca e objetiva de ser Bolsonaro, falando nada mais que nada menos que a verdade, teve como adversário não o Lula, mas o sistema. Visivelmente o Sistema Globo e o conjunto da imprensa parcial, o ativismo do STF que possibilitou a Lula se viabilizar como candidato, depois de ter sido condenado em 3 instâncias e ter ficado em "cana" por 2 anos e por fim uma "ajuda" do "Xerifão do Brasil" que comanda o TSE.

Bolsonaro ainda não admitiu a derrota, mas desde já é o grande vitorioso. Depois de bater de frente com o Sistema, elegeu a maioria da Câmara e do Senado, elegeu Tarcísio de Freitas em São Paulo, uma façanha, e outros governadores. Independentemente do desfecho do relatório do Exército sobre as urnas, Bolsonaro vai capitanear pra si os holofotes da oposição. Quanto a Lula só resta criar mais ministérios para empregar os aliados, atender ao Centrão, mudar o nome do Orçamento Secreto para Emendas do Relator, nome bonito né? Dividir as estatais com os partidos, nada como retornar ao passado, tempo bom héin? O "petrolão" foi o Eldorado, todo mundo se lambuzou. Eita tempo bão! Ah! Para os próximos desvios é bom criar nomes refinados, Mensalão, Petrolão são horriveis!  Para manter o feudo no Nordeste, nada de água para o nordestino, o bom e fiel eleitor quer Auxílio Brasil e a cervejinha com picanha, claro que tem que conversar com o agronegócio para baratear o preço da carne e  criar o Valecerveja, afinal foi o seu melhor projeto de campanha: PICANHA E CERVEJA para o povo.  Lula também tem que ficar de olho no cínico Alkimim, que até um dia desses o chamava de ladrão, mas que agora é seu vice.  No mais é esperarmos a Copa do Mundo, as festas juninas, a posse e o carnaval. Como diz o petista Caetano Velozo em sua composição "A gente se embala, se embola, se embola, Só para na porta da igreja, A gente se olha, se beija, se molha de chuva, suor e cerveja". Esse é o Brasil do "rame, rame" e das alegorias.