31 de agosto de 2021

MPF processa União por danos causados por Moro e pela Lava Jato


NOSSO COMENTÁRIO: UM ABSURDO. INVERSÃO DE VALORES. MORO JULGOU BANDIDOS E NÓS, POVO BRASILEIRO, É QUE VAMOS INDENIZAR MELIANTES?
 
A ação afirma que o então magistrado atuou de modo parcial e inquisitivo, influenciando indevidamente as eleições de 2018 e o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT)


Tribuna da Bahia, Salvador
Foto: Adriano Machado / Reuters


O Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró, no Rio Grande do Norte, ajuizou uma ação civil pública contra a União por danos morais coletivos causados aos brasileiros pela Operação Lava Jato e pelo ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro.

A ação afirma que o então magistrado atuou de modo parcial e inquisitivo, influenciando indevidamente as eleições de 2018 e o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).

A peça ainda diz que Moro usou atos processuais para influenciar as eleições de 2018, criando fatos políticos a partir do levantamento de sigilo da delação de Antonio Palocci dias antes do primeiro turno do pleito. "É fato público e notório que o então juiz federal aceitou a indicação para o cargo de ministro da Justiça ainda no ano de 2018, fato que, analisado em conjunto com os demais, tem a aptidão de explicar a motivação por trás das mencionadas decisões, comprovando a reiterada e sistemática quebra da imparcialidade judicial", seguem os procuradores.

Os signatários da ação destacam que não utilizam nenhuma prova decorrente da Operação Spoofing da Polícia Federal, que consideram ser fruto de crime e, portanto, um material ilícito para fins de responsabilização.

A investigação apura suspeitas de ataques de hackers a telefones de procuradores e de Sergio Moro. Os diálogos obtidos indicam uma troca de informações sobre ações da Lava Jato e sugerem que Moro pode ter interferido na atuação da Procuradoria. Na época das conversas, Moro era juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos ligados à operação.

A ação dos procuradores ocorre na esteira de uma série de derrotas da Operação Lava Jato. Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou decisão da Segunda Turma da corte de declarar a parcialidade de Moro na condução do processo do tríplex de Guarujá (SP), que levou o ex-presidente Lula à prisão por 580 dias.

Em abril desde ano, o Supremo já havia formado maioria para anular as condenações de Lula e devolver-lhe os direitos políticos.

Fonte: Folhapress

29 de agosto de 2021

Caso Imbuí: MPT vai apurar suspeita de cárcere privado, mas já constatou irregularidades

 


27 de Agosto de 2021 às 17:34 Por: Dinaldo Silva/BNews Por: Léo Sousa
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O Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) investiga a suspeita de que a babá que caiu do terceiro andar de um prédio no bairro do Imbuí, em Salvador, era vítima de cárcere privado.

O caso aconteceu na quarta-feira (25). Raiana Ribeiro da Silva, de 25 anos, afirma que pulou da janela para fugir de maus tratos da patroa, Melina Esteves França. A babá conta que havia sido presa no banheiro pela mulher.

"Precisamos ainda identificar, através das testemunhas, se realmente ocorreu a situação de trabalho forçado, de cárcere privado, que está sendo investigado [...] Precisamos avançar nas investigações, pra apurar e chegar a uma conclusão", afirmou a procuradora Manuella Gedeon, responsável pelo inquérito civil instaurado para apurar o caso, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (27).

De acordo com a procuradora, no entanto, o MPT já constatou outras irregularidades, na esfera do trabalho, por meio dos depoimentos da empregada, da empregadora e de outras ex-empregadas.

Leia mais: Outras babás acusam mulher de maus-tratos após doméstica se jogar de prédio no Imbuí

As oitivas, prestadas na sede da 9ª Delegacia da Polícia Civil, foram acompanhados por Manuella e pela auditora fiscal do trabalho Tatiana Fernandes.

"Inicialmente, a gente detectou já irregularidades trabalhistas como ausência de anotação em carteira de trabalho, ausência de repouso semanal remunerado - a contratação era de folga de 15 em 15. Constatamos a existência de uma jornada além do limite legal estabelecido, então isso já foi constatado ontem através dos depoimentos", afirma.

"E, também, um acidente ocorreu. Independente de ser trabalho escravo ou não, uma empregada caiu do terceiro andar de um prédio. Isso, por si só, já configura um acidente de trabalho", acrescenta a procuradora.

De acordo com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho na Bahia, Luís Carneiro, é avaliada a possibilidade de criar um grupo de trabalho específico para reforçar a apuração do caso.
Fonte: B. News

Alexandre de Moraes autoriza Temer marcar encontro com Bolsonaro

 


Alexandre de Moraes ressaltou que não tem interesse em manter o clima de tensão entre os Poderes

Foto: Agência Brasil


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou o ex-presidente, Michel Temer, agendar um encontro entre ele e o atual presidente, Jair Bolsonaro.

De acordo com a BandNews, o magistrado e Bolsonaro estiveram juntos na última quinta-feira (26), em São Paulo, onde participaram de um jantar na casa do ex-presidente do Superior Tribunal da Justiça (STJ), Cesar Asfor Rocha.

A proposta do encontro entre o ministro e o Chefe do Executivo partiu de Temer e tem o objetivo de aparar as arestas entre os dois.

Conforme Oinegue, jornalista da Band, Alexandre de Moraes ressaltou que não tem interesse em manter o clima de tensão entre os Poderes e reconheceu que Bolsonaro tem direito de apresentar o pedido de impeachment contra ele.

Cabe destacar que o pedido foi negado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na última quinta-feira (26).

Bolsonaro reafirma presença em atos do 7 de Setembro


Foto: Alan Santos/PR


O presidente Jair Bolsonaro disse no sábado, 28, esperar que não haja tentativas de conter os movimentos de seus apoiadores previstos para o Dia da Independência, 7 de setembro. Ao discursar em um culto religioso em Goiânia (GO), Bolsonaro disse que "não deseja e nem provoca rupturas, mas que tudo tem um limite" e indicou apoio à presença de líderes evangélicos nas manifestações. O chefe do Executivo ressaltou que estará nos atos em Brasília pela manhã e na Avenida Paulista, em São Paulo, à tarde.

"Temos um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossas vidas. Não podemos continuar convivendo com isso. Sei que a grande maioria dos líderes evangélicos vai participar desse movimento de 7 de setembro e assim tem que fazê-lo. Está garantido em nossa Constituição. Espero que não queiram tomar medidas para conter esse movimento. A liberdade de se manifestar, vedado o anonimato, está garantida na nossa Constituição, não depende de regulamentação", disse ele durante culto alusivo ao 1º Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos, na capital goiana nesta manhã.

Bolsonaro disse ser "impressionante" como alguns querem evitar o movimento espontâneo da população. Ele afirmou que, durante esses atos, sempre imperou a ordem e o respeito. "o Brasil precisa de paz, precisa de tranquilidade para poder prosseguir. É impressionante como alguns querem evitar esse movimento espontâneo do povo, desse povo que, movimentos outros, quando participou, sempre imperou a ordem, a disciplina, o respeito ao patrimônio, o respeito aos policiais presentes". O presidente citou movimentos que ocorreram durante as eleições de 2020.

"Todos nós enfrentamos problemas e devemos nos preparar para vencê-los. Nada mais importante que a fé neste momento, buscamos alternativas, não podemos ficar do lado da grande maioria. Para mim, seria muito mais fácil estar do outro lado. Preferi não o lado mais difícil, mas o lado da verdade", afirmou.


Bolsonaro também afirmou que só Deus o tira do posto atual e ironizou que alguns dizem que ele pretende dar um golpe. "Eu já sou presidente. Vou dar um golpe em mim mesmo?". "Não pensem que muitos querem me tirar daqui em nome da volta da normalidade e da democracia. Querem me tirar daqui pelo poder. A abstinência do dinheiro fácil os torna belicosos. Os fazem reunir, os fazem conspirar. Digo uma coisa a eles: Deus me colocou aqui e somente Deus me tira daqui", disse, sendo aplaudido pelos evangélica.

"Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza, a primeira alternativa, preso, não existe. Nenhum homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa", disse. "Tem algo mais importante do que nossa vida, é a nossa liberdade", acrescentou".

Com informações do Estadão Conteúdo

26 de agosto de 2021

Lula diz que ACM Neto o tem como "inimigo" e nega conversas com DEM

 




Petista afirmou, contudo, que se mantém aberto ao diálogo com partidos de oposição


Foto: Alexandre Santos/Metropress

Por: Alexandre Santos no dia 26 de agosto de 2021 às 13:48



Virtual candidato ao Planalto em 2022, o ex-presidente Lula (PT) afirmou que, embora mantenha conversas com partidos de oposição, não tem o que tratar com ACM Neto, presidente nacional do DEM e pré-candidato ao governo da Bahia.

“Não tenho o que conversar politicamente com ACM Neto", declarou durante agenda nesta quinta-feira (26) em Salvador.

“Ele [ACM Neto] já definiu que o PT é inimigo dele. Ele vai trabalhar pra me derrotar. Me parece que o DEM está enfraquecido”, disse Lula, referindo-se a baixas recentes do partido, dentre as quais a conturbada saída de Rodrigo Maia (atualmente sem partido) e o desembarque de Eduardo Paes, hoje no PSD.

Em seguida, o líder petista moderou o tom ao afirmar que se mantem aberto ao diálogo. “Mas o DEM, enquanto partido político, se quiser conversar com o PT, a gente vai conversar”, afirmou.

"Eu conversava com o avô dele, o famoso 'Toinho Malvadeza'. Era uma relação boa. Quando fui presidente, ele tinha uma relação muito civilizada comigo", afirmou Lula, referindo-se ao ex-governador ACM (1927-2007).
Fonte: Metro 1

25 de agosto de 2021

Tubarão é capturado no MA com restos de jovens desaparecidos no estômago







Tubarão foi capturado no domingo , com restos do corpo de jovens que estavam desaparecidos desde o dia anterior; caso aconteceu em Carutapera-MA

Por Redação HC

Pescadores da comunidade do Munim, no município de Carutapera-MA, capturaram no domingo  um tubarão, e encontraram dentro do estômago do animal o que acreditam ser os restos mortais de dois jovens que estavam desaparecidos desde o dia anterior.
Veja também:

Os dois jovens, que não tiveram seus nomes identificados, estariam nadando nas águas de um rio próximo à comunidade na última vez que foram avistados.

O tubarão, capturado na manhã do domingo, tinha cerca de 2 metros de comprimento. Ao fazer uma exumação de seu corpo, os pescadores encontraram os restos de dois corpos humanos. As imagens são fortes, e se espalharam rapidamente pela internet.

Segundo moradores locais, a presença de tubarões nas águas da região não só não é exatamente rara como tem sido algo cada vez mais comum.

Confira abaixo mais imagens do tubarão capturado no Maranhão; mas atenção, as imagens são fortes.




A renúncia de Jânio

 





Por MAURO MAGALHÃES
Publicado em 2021-08-24 18:28:00


Agosto é um mês de lembranças que marcaram a história brasileira.

Entre os vários episódios que aconteceram nesse mês, além do suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete, houve a renúncia de Jânio Quadros (1917-1992).


Eleito em 3 de outubro de 1960, pela coligação PTN-PDC-UDN-PR-PL, para o mandato de 1961 a 1965, Jânio Quadros teve quase 6 milhões de votos. Foi a maior votação obtida no Brasil até então.
Mas, seu governo teve um curto período. Na tarde de 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros anunciou sua renúncia. Que foi prontamente aceita pelo Congresso Nacional.


O popular "Repórter Esso", em edição extraordinária, atribuiu a renúncia a "forças ocultas" - expressão criada pelo próprio Jânio.


Na ocasião, o vice de Jânio, o ex-presidente João Goulart (que teve mais votos que o próprio Jânio, para vice, pelo antigo PTB, naquela eleição em que as chapas não eram obrigadas a ser coligadas) estava em viagem oficial à China Comunista.




Jango, um grande democrata, tinha ficado com a fama de ser esquerdista quando exerceu o cargo de Ministro do Trabalho de Getúlio Vargas. E, aumentou o salário mínimo em 100 por cento.


Alguns udenistas dizem que Jânio, muito temperamental, achava que surgiriam manifestações populares contra sua renúncia. E, vaidoso, que voltaria ao poder pelos braços do povo.


Mas, isso não aconteceu.


Nos bastidores da política, o anúncio da renúncia só foi divulgado muito tempo depois.
A renúncia abriu uma crise nos setores militares e da UDN, que vetavam o nome de João Goulart para assumir presidência da República.


Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara, como representante do Congresso, assumiu provisoriamente.
E, foi formada uma Junta Provisória, que governou de fato, durante 13 dias, até a vitoriosa Campanha da Legalidade, liderada por Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul e cunhado de Jango.
Brizola e legalistas de todo o país conseguiram fazer pressão para que o vice do udenista (Jango) tomasse posse.



João Goulart assumiu, mas, antes disso, políticos ligados à UDN, militares e outros setores conservadores agiram e pressionaram para que fosse adotado o regime parlamentarista.


Tancredo Neves, amigo de João Goulart e colega de ministério (Jango foi ministro do Trabalho de Getúlio Vargas e Tancredo Neves, ministro da Justiça, no governo entre 1951 e 1954) era um conciliador.
Assumiu o cargo de Primeiro-Ministro do primeiro governo de João Goulart no dia 8 de setembro (Jango assumiu a presidência da República no dia 2 de setembro). Em junho de 1962, Tancredo se demitiu do cargo. E, em outubro, foi eleito deputado federal pelo PSD mineiro.


A experiência parlamentarista foi revogada por um plebiscito em 6 de janeiro de 1963. E, o presidencialismo (com Jango, como presidente) foi restaurado.


Jango tornou-se presidente da República. Mas, foi derrubado pelo golpe militar de 1964.
Um ano depois de sua renúncia do cargo de presidente, Jânio Quadros tentou eleger-se governador pelo Estado de São Paulo. Mas, foi derrotado por Ademar de Barros.


Fez muitas críticas à ditadura militar e, por causa disso, foi cassado. Em 1968, foi detido pelo exército, por ordem do ex-ministro da Justiça, Gama e Silva. Ficou confinado no Hotel Santa Mônica, em Corumbá, na fronteira com a Bolívia.
Recuperou os direitos políticos em 1974.
Em 1985, foi eleito prefeito de São Paulo, com o apoio de setores conservadores. Teve o apoio dos empresários que ajudaram a derrubar João Goulart, da Tradicional Família e Propriedade (TFP), de Maluf e Delfim Neto.

Derrotou Fernando Henrique Cardoso, que era o candidato preferido. Exerceu o mandato até 1989.
Com a saúde frágil, recusou-se a candidatar-se à presidência da República, em 1989. Deu apoio a Fernando Collor.

Teve três derrames cerebrais e morreu em fevereiro de 1992, em estado vegetativo.

Fonte: Jornal do Brasil

Bolsonaro desabafa e fala sobre crises que tem enfrentado: ‘Só Deus explica a gente estar de pé’

 




CONTEÚDO RELACIONADO




O presidente Jair Bolsonaro lamentou a apoiadores, nesta terça-feira (24), as crises que o governo federal tem enfrentado durante seu mandato. Bolsonaro recebeu um coral evangélico no Palácio da Alvorada durante um evento institucional e recebeu uma oração, na ocasião Bolsonaro lamentou e fez um forte desabafo:

– Foi um primeiro ano difícil, o segundo acabou sendo mais difícil por causa da pandemia. Agora no terceiro, ainda tem um restinho da pandemia, espero que já esteja no final. Veio uma geada também. Estamos na maior crise hidrológica nos últimos 91 anos. Parece que eu estou sendo testado. Nunca se viu uma seca como essa. Reservatórios foram lá embaixo. Não sei como a gente tá resistindo ainda. Só tem uma explicação – afirmou.

Bolsonaro atribuiu a Deus a continuidade de seu governo conservador.

– O que conforta a gente é ter a consciência em paz e mesmo com dois anos de governo, com desgaste, com inflação, que vem do “fique em casa, economia a gente vê depois”. Produzimos menos e gastamos mais, inflação tá aí. Mas isso é uma coisa que aconteceu no mundo todo. Só Ele (Deus) explica a gente estar de pé. Não falta gente querendo aquela cadeira, não é para bom uso não. Os que criticam não apontam soluções – disse a apoiadores.

24 de agosto de 2021

Perseguição sem igual', diz Ratinho ao defender Sérgio Reis

 










*ARQUIVO* SÃO PAULO, SP, BRASIL. 29/09/2018. O apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho do SBT. (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O apresentador Ratinho, 65, usou seu programa no SBT desta segunda-feira (23) para defender o cantor Sérgio Reis, 81, e criticou artistas que cancelaram a participação no próximo álbum do sertanejo, como Zé Ramalho, Maria Rita, Guilherme Arantes.

"Sérgio Reis, quero dizer que você tem o meu apoio contra essa verdadeira cruzada do mal que você está sofrendo. O que eu sei é hoje o Brasil não suporta opiniões contrárias. O Sergião tá sofrendo uma perseguição sem igual", disse.

Os cancelamentos aconteceram após a divulgação de um áudio em que Reis convoca atos antidemocráticos em defesa do atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido). Em seguida, o apresentador citou Gutemberg Guarabyra, 73, da dupla com Sá, que não irá mais participar do álbum.

"Alguns artistas estão anunciando que não vão participar do DVD, tipo o Guarabyra. Ô seu Guarabyra, você não existe, acabou. É bom que você não vá. Alguns desses cantores não fazem sucesso há muito tempo. E o Sérgio ia dar uma oportunidade", pontua Ratinho.


"Não tem justificativa usar o ódio e não dar o direito de que ele se defenda". O apresentador ainda afirmou que outros artistas, quando "alinhados com outro lado do poder falam coisas muito piores e são aplaudidos".

Ratinho é pai do atual governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Ao final de sua fala, o apresentador convocou outros cantores sertanejos a apoiarem Reis. "Artistas mais populares, quero falar com vocês. Duplas sertanejas, artistas populares, não sejam covardes. Mostrem apoio ao meu amigo."

A cantora Paula Fernandes, 36, afirmou nesta segunda-feira que continuará emprestando sua voz para o próximo álbum do cantor. Através da assessoria de imprensa, a cantora mineira disse que Reis participou de um álbum dela no começo da carreira e que tem "enorme gratidão".

Ela afirma ter muito respeito pela carreira dele. "A decisão é absolutamente artística, como sempre foram suas decisões musicais", diz comunicado. Além disso, Fernandes afirmou que "repudia compromissos firmados e cancelados, como já experimentou uma vez".

Vale lembrar que, em 2019, Luan Santana cancelou a participação que faria no DVD da cantora poucos dias antes da gravação, após a música "Juntos", versão de um hit de Lady Gaga, virar meme na internet por causa do refrão "juntos e shallow now".

Sérgio Reis causou polêmica após o vazamento de um áudio no qual afirma que caminhoneiros parariam o país em setembro até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos. Na sexta-feira (20), a Polícia Federal chegou a fazer uma ação de busca e apreensão na casa dele.

Reis dizia em conversa com um amigo que "se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa está séria". Ele também relatou uma reunião que teve com o próprio presidente Jair Bolsonaro e com militares "do Exército, da Marinha e da Aeronáutica", em que informou o que faria.

"Eu errei, quero pedir desculpas, até ao Supremo", disse o cantor em entrevista a Roberto Cabrini no Domingo Espetacular (Record). "Eu sou uma pessoa que só pensa bem dos outros. E agora estão querendo acabar comigo como se eu fosse bandido. Eu não sou bandido."
Fonte: Yahoo

20 de agosto de 2021

Justiça anula prisão de ex-diretor da Saúde pela CPI da Covid e determina devolução de fiança


Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde20 de agosto de 2021 | 15:20

A Justiça Federal de Brasília anulou a prisão de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde. Ela havia sido determinada pelo presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), em 7 de julho.

A decisão é do juiz Francisco Codevila, da 15° Vara Federal do Distrito Federal. O magistrado determinou ainda a restituição da fiança, no valor de R$ 1.100.

Uma das justificativas do magistrado é a de que a CPI da Covid convocou Dias como testemunha, mas ele foi tratado como investigado. As condições em que ele estava não seriam suficientes para a decretação de um prisão por falso testemunho.

“Apesar de formalmente qualificado como testemunha e sujeito, em tese, às penas do perjúrio, o flagranteado foi efetivamente tratado, na condução do seu depoimento, como investigado, tanto assim, que a CPI já dispunha de material decorrente da quebra de sigilo telemático para confrontá-lo em seu depoimento, inexistindo, portanto, obrigação de responder às perguntas que lhe foram dirigidas”, disse o juiz federal em sua decisão.

Dias permaneceu mais de cinco horas detido na sede da Polícia Legislativa, no subsolo do Congresso Nacional. Ele foi liberado no mesmo dia após pagar fiança.

Ao justificar a ordem de prisão, Aziz disse que Dias mentiu em diversos pontos de sua fala e por isso determinou que a Polícia Legislativa recolhesse o ex-diretor do ministério.

“Ele está mentindo desde a manhã, dei chance para ele o tempo todo. Pedi por favor, pedi várias vezes. E tem coisas que não dá para… Os áudios que nós temos do [Luiz Paulo] Dominghetti [vendedor de vacinas] são claros”, afirmou Aziz. “Ele vai estar detido agora pelo Brasil, pelas vítimas que morreram.”

Aziz citou áudios revelados pela CNN Brasil que contradizem a versão do ex-diretor sobre o encontro com o policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply.

Dominghetti disse à Folha que o então diretor de Logística da Saúde cobrou propina de US$ 1 por dose em um jantar em um restaurante de Brasília, em 25 de fevereiro deste ano. A negociação envolveria 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid.

18 de agosto de 2021

PAPO RETO COM A SAÚDE

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Embora o sistema imunológico seja complexo, é fato que a alimentação tem um impacto grande sobre as defesas do organismo contra vírus oportunistas. Quando ficamos com a imunidade em baixa estamos suscetíveis à várias infecções e doenças.

Não existe a "melhor alimentação" para a imunidade, mas incluir esses ingredientes na sua rotina certamente terão impacto no dia a dia (incluindo aquela chateação chamada constipação).

1. Frutas cítricas

Você provavelmente já sabe que limão e laranja são bons para resfriados, né? De fato essas frutas são ótimas para a imunidade, assim como tangerina, kiwi, acerola e abacaxi. A razão desse conhecimento popular é a vitamina C, que não é produzida pelo organismo e é ingerida na alimentação. Além do papel imunológico, são ricas em antioxidantes, auxiliam na perda de peso e melhoram a saúde da pele e dos cabelos. Entendeu, né?

2. Frutas com casca

Se você costuma descascar as frutas como maçã e pera, melhor rever seus hábitos. Boa parte de vitaminas e minerais que funcionam como antioxidantes ficam nas deliciosas casquinhas, além de serem ricas em fibras. Se lavar direitinho, pode comer sem medo de ser feliz!

3. Alimentos verde-escuros

Brócolis, couve, rúcula e espinafre são exemplos de vegetais que acumulam recomendações positivas dos nutricionistas por serem um combo de nutrientes riquíssimo. Se você quer aumentar a ingestão de vitamina C, do complexo B e de bônus as fibras, aposte neles.

4. Castanhas

As castanhas – como são conhecidas as oleaginosas – são verdadeiras fontes de alegria e praticidade na alimentação. Os óleos encontrados nessas sementes têm alto teor de gordura boa e uma dose de antioxidantes, que combatem os radicais livres. Não só são excelentes lanches, como curingas na comida vegana e valem para incrementar qualquer prato.

5. Batatas, cenoura e outros tubérculos

Apesar do nome complicado, são todos aqueles legumes que crescem debaixo da terra. Então beterraba, alho, gengibre, mandioca, batata-doce e cenoura são alguns exemplos desses alimentos ótimos para a imunidade, já que contam com carotenoides e vitaminas diversas. Quer mais benefício? Eles duram bastante tempo se conservados direitinho, viu!

6. Água!

Se pensarmos que 70% do corpo é composto de água, já dá para ter uma ideia da importância dela para a imunidade. Além de beber água purinha mesmo, dá para consumir uma parte em alimentos como tomate cru, pepino, melão e melancia. São bem aguados com todo respeito e ajudam a regular a pressão alta por serem diuréticos e a fazer cocô todo dia. Tudo funciona melhor quando a gente se hidrata!

7. Iogurtes

O poder desses alimentos está na manutenção da saúde intestinal, colaborando com as bactérias do bem e que fazem tudo funcionar lindamente. O intestino é a parte do corpo que filtra e elimina substâncias tóxicas, então você já sabe a importância de cuidar dele, né?

8. Cogumelos

Faz bem, é gostoso e é um ingrediente queridinho da culinária vegana. Cogumelos como shiitake e shimeji são ricos em selênio, um poderoso antioxidante, e também em ácido fólico, um participante importante na produção dos glóbulos brancos – os responsáveis pela defesa do organismo.

9. Feijão, lentilha, ervilha e grão-de-bico

As leguminosas fazem parte de um grande grupo de alimentos ricos em zinco, o nutriente que ajuda o sistema imunológico no combate de gripes e resfriados. Se você já era fã de feijão antes, agora tem mais um motivo para deixá-lo no cardápio de todos os dias!

Mesmo não existindo uma única maneira de aumentar a imunidade pela alimentação, você não vai sofrer se incluir só mais um pouquinho de frutas, verduras e legumes no dia a dia.

Relator defende aprovação de reforma do IR: 'Forte apoio às microempresas'

 


por Gabriel Lopes

Relator defende aprovação de reforma do IR: 'Forte apoio às microempresas'
Foto: Najara Araújo/ Câmara dos Deputados

O relator da reforma do Imposto de Renda, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), defendeu a proposta que tramita na Câmara dos Deputados e faz parte da segunda fase da reforma tributária. Ao Bahia Notícias, ele comentou a atualização na tabela do Imposto de Renda e a inclusão de alguns itens no projeto.

 

"Com a atualização do IR, 16 milhões de brasileiros vão ficar isentos. E cerca de 1,1 milhão de empresas ativas do Brasil receberão redução na carga tributária. É um forte apoio às microempresas do Brasil", disse o deputado.

 

O relator também incluiu algumas isenções, como para empresas optantes do Simples e regime de lucro presumido com lucros anuais de até R$ 4,8 milhões. No entanto não houve acordo para o avanço da tramitação. A votação do projeto que altera as regras do Imposto de Renda foi adiada na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (17).

 

"Agora, essas pessoas, 16 milhões de menor renda que vão ficar isentos do Imposto de Renda não tem lobby que os defenda aqui no Congresso. E essas empresas, micro e pequenas no lucro presumido, não fizeram suas vozes ecoarem no Congresso ainda. O que prevalece é o lobby de altas rendas trabalhando para não ser taxado no dividendo", acrescenta Sabino.

Fonte: Bahia Noticias

COMO ASSIM?

 




Como assim...?
Por Adilson Fonseca*


Tribuna da Bahia, Salvador
18/08/2021 06:00 | Atualizado há 4 horas e 31 minutos
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“Espera aí!//Nem vem com essa história, eu nem quero ouvir// Calma aí!/Que diabo você tá dizendo agora?”. - Ana Carolina Souza (1974), compositora e instrumentista brasileira, gravou a música ““Vai”, de Simone Saback.


Parafraseando os versos da música “Vai”, é de se perguntar aos mentores da CPI do Senado (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia, o porquê de se ter armado todo aquele cenário de que se iria investigar possíveis omissões do Governo Federal, e também os desvios de recursos federais por governadores e prefeitos. Afinal isso constava no requerimento aprovado, com a assinatura de 45 senadores, mas foi deixado de lado.


Depois de quase quatro meses de atividade, e encerramento previsto para novembro, os indícios robustos de corrupção por gestores estaduais e municipais foram deixados de lado de forma grotesca, sob a orientação dos mentores, Omar Aziz (presidente) e Renan Calheiros (relator), secundado pelo chamado G-7, o grupo de senadores que é adversário do presidente Jair Bolsonaro. Em vez da apuração dos fortes indícios de corrupção, a CPI resolveu investir contra o presidente da República, procurando imputar-lhe quaisquer atos de corrupção que nunca se materializaram.

O que dizer do sumiço de nada menos que R$ 49 milhões, pagos antecipadamente pelos governadores dos estados nordestinos a uma empresa que comercializava medicamentos à base de maconha, para a compra de 300 respiradores que jamais foram entregues. Ou a compra dos mesmos equipamentos em uma loja de vinhos, no Amazonas, e até mesmo do envolvimento de uma Casa de Massagem para a compra desses insumos. E os hospitais de campanha, pagos antecipadamente com dinheiro do Governo Federal e que sequer foram construídos, não querem dizer nada? Nada disso merece ser investigado?

Como explicar para os brasileiros que um inexpressivo Consórcio Nordeste tomou um retumbante calote de R$ 49 milhões, em dinheiro que serviria para atender a quem estava internado nas UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por conta da pandemia do coronavírus, e seus gestores sequer foram convidados a darem explicações? Como explicar que o Governo Federal cometeu atos de corrupção na compra de uma vacina que nunca foi comprada... e paga? E que o presidente Jair Bolsonaro se omitiu e impediu a vacinação no Brasil no final do ano passado, se a primeira vacina só foi aplicada em 12 e 14 de dezembro, na Inglaterra, e nos Estados Unidos?

Ainda em maio, o relator da CPI, senador Renan Calheiros, afirmou que investigar repasses de recursos a estados e municípios não seria o objetivo da comissão, e que centraria os esforços em criar provas contra o Governo Federal. Para a CPI, conforme Renan, seria um “desvio” de finalidades investigar indícios de corrupções por governadores e prefeitos. “Acho que essa CPI não é para investigar desvios de recursos”, disse à época. Agora ele anunciou a entrega antecipada do relatório final da comissão, porque, na sua avaliação, já existem “provas” de que o presidente Jair Bolsonaro seria o grande responsável pelas mortes causadas pela pandemia no Brasil, e pela não vacinação dos brasileiros. Como assim? Não é o Brasil o quarto país do mundo com o maior número de pessoas vacinadas?

Daí se entende o porquê não se investigar corrupção nos estados e municípios, com o dinheiro federal, se a narrativa já foi criada. Com uma CPI, nitidamente de oposição, e cujo relatório foi definido desde o seu primeiro dia de funcionamento, não é de se estranhar que se faça todo o possível para enquadrar o presidente Jair Bolsonaro no crime de responsabilidade e prevaricação. Nesse escopo previamente estabelecido, não há a menor vontade em se apurar os fortes indícios de corrupção, porque, na visão deturpada por uma ideologia de ser contra o governo, ela nunca existiu, mesmo com as provas cabais da malversação no uso eleitoreiro dos recursos federais, por estados e municípios.


Então, espera aí! Que diabos estiveram esses senadores fazendo, que por vários meses gastaram o dinheiro público, a não ser criar narrativas? A CPI acabou, e esse espetáculo burlesco e imoral deveria sair de cena.


“A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa”. Jô Soares (José Eugênio Soares) - (1938), é um humorista, apresentador e escritor brasileiro.


* Adilson Fonseca é Jornalista e escreve neste espaço às quartas-feiras

17 de agosto de 2021

O QUE A GALERA TRICOLOR ACHA DA DEMISSÃO DE DADO

 


Dado Cavalcanti se despede do Bahia nesta terça-feira (17)
Dado foi demitido após uma série de derrota do time no Campeonato Brasileiro


Foto: Felipe Oliveira/ EC Bahia


O técnico do Bahia, Dado Cavalcanti, se despediu do time na manhã desta terça-feira (17). Nas redes sociais, Dado relembrou a sua trajetória à frente do Esquadrão.

"Assumi o clube num momento delicado, conseguimos o primeiro objetivo do time, que era manter a equipe na Série A do Campeonato Brasileiro em 2020, um ano muito complicado devido a pandemia e conseguimos ainda classificar a equipe para a Copa Sul-Americana, que foi muito importante para o clube. Depois, com o trabalho mantido para a temporada 2021, conseguimos o 4º título da Copa do Nordeste, o maior feito dos últimos 4 anos", disse ele.

Após uma série de derrota do time diante do Campeonato Brasileiro, Dado deixa o Bahia na 13º posição, como relata. "Saio com o time na 13º posição no Campeonato Brasileiro e quero agradecer aos dirigentes do Bahia pela oportunidade, e a todos que acreditaram no meu trabalho. Vivi cada minuto dentro do clube de forma intensa. Saio pela porta da frente e agradeço por ter feito parte desse GIGANTE Clube Brasileiro. Deixo também meu muito obrigado aos funcionários do clube, atletas, membros da comissão técnica, torcedores e a todos que de uma forma ou de outra contribuíram para o que trabalho fosse realizado. Desejo sucesso ao Esporte Clube Bahia e fico na torcida", finalizou.

O Esquadrão não vence pela Série A há seis jogos. No período foram cinco derrotas e um empate. A última vez que ele comandou a equipe foi no revés por 2x1, de virada, para o Atlético-GO, no último domingo (15), em Pituaçu.


Durante a ausência do ex-técnico, quem assumirá o time é o técnico português Bruno Lopes, de forma interina. Ou seja, até que um novo comandante seja anunciado.

FONTE: Tribuna da Bahia

16 de agosto de 2021

Quem foi o publicitário Duda Mendonça

 


QFoto: Reprodução


Por Jefferson Gonçalves
Um dos mais premiados publicitários brasileiros, José Eduardo Cavalcanti de Mendonça, mais conhecido como Duda Mendonça, faleceu ontem (16) no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em decorrência de um câncer no cérebro. Cérebro este que foi brilhante enquanto esteve em vida. Duda começou a carreira profissional como corretor de imóveis, e em 1975 começou a ganhar nome. Com a sua própria agência que levava suas iniciais, a DM9, Duda criou uma das principais empresas da história da publicidade brasileira.

O primeiro prêmio Grand Prix (GP) brasileiro do Cannes Lions, foi em 1993 com a propaganda de Duda sobre o Guaraná Antarctica Diet. Em 1999, a DM9 foi a mais premiada na França, a primeira vez de uma empresa brasileira, feito que se repetiu mais três vezes. Em 2010 foi eleito Personalidade de Publicidade do Ano em Portugal, para onde também levou suas ideias, que saíram de Salvador, para o Brasil e depois para o mundo.

Em Salvador, Duda marcou com a música 'sou baiano da gema, sou baiano do bom' para a publicidade da Ótica Ernesto "Meu rapaz". Quem nunca cantou "De repente fico, rindo à toa sem saber porque, e vem a vontade de sonhar de novo e te encontrar, foi tudo tão de repente..." música de autoria de Duda, para o Motel Le Royalle, gravado por Maria Betânia. Em 1984 a famosa frase "Não basta ser pai, tem que participar; não basta ser remédio, tem que ser Gelol" da peça publicitária da marca Gelol, criado por Duda, com qual ganhou um Leão em Cannes.

Ao todo foram seis Leões em Cannes, o prêmio mais cobiçado da propaganda mundial, o único publicitário brasileiro a chegar neste patamar.


Duda ainda encontrou tempo para trabalhar na política e colecionou eleições. Desde à Mário Kertész para prefeito de Salvador, em 1985; passando por Maluf à Prefeitura de São Paulo em 1992; e ao mais famoso, o Lulinha Paz & Amor, da primeira eleição de Lula para presidente, em 2002.

Como nem tudo na política são flores, o publicitário foi acusado de ter envolvimento no escândalo do mensalão em 2005, mas o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) o absolveu das acusações de lavagem de dinheiro e do crime de evasão de divisas.

Aos 77 anos completos no último dia 10, Duda, casado com Aline Mendonça, deixa cinco filhos.

Homenagens

A segunda-feira foi de homenagens de colegas, amigos e companheiros. Nizan Guanaes, que adquiriu a DM9 do publicitário, comentou a morte em seu Instagram: "Eu comecei a minha carreira como estagiário do Duda Mendonça. E ele me ensinou a falar com o povão, o que sabia fazer como ninguém. Cunhou frases que fazem parte da cultura do Brasil e que viraram expressão popular, como: 'não basta ser pai, tem que participar'. RIP seu Duda".

"Eu estou muito triste com a partida de Duda, a Bahia perde, a publicidade brasileira perde um dos seus maiores expoentes. Duda era um gênio e vai ficar uma lacuna muito grande. Eu, pessoalmente, tinha Duda como uma referência e era fã incondicional do seu trabalho. Além de ter tido algumas oportunidades juntos, fica um uma marca e um vazio muito grande na área da publicidade baiana e brasileira", conta Marcelo Sacramento, vice-presidente da Tribuna da Bahia.

O Diretor de Redação da Tribuna da Bahia, Paulo Roberto Sampaio, fala do trabalho: "Duda conseguia mexer com nossas emoções em um minutinho apenas e muitas vezes sem dizer uma palavra na narrativa. Ele conseguia captar o sentimento das pessoas com rara sensibilidade. Gênio não se descreve. Aplaude, apenas. É o que faço agora, com pesar."

“Este é um dia muito triste para todos nós. Duda marcou a vida de muitos com seus trabalhos e a publicidade perde um grande nome. Neste momento, lembramos do legado que ele deixou, da importância que teve em nossa área e sempre lembraremos dessa forma: com respeito e alegria por suas conquistas. Descanse em paz, Duda”, lamenta Américo Neto, presidente da Agências de Publicidade - Capítulo Bahia (ABAP-BA).

"O gênio da publicidade todos conhecem, mas ele era ainda mais especial como um amigo, um irmão. Nos entendíamos pelo olhar. Me sinto privilegiado de ter tido a oportunidade de conviver com esse cara extraordinário. Com ele, vai um pedaço de mim", fala Clóvis Eugênio Lima, sócio do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia e amigo pessoal de Duda.

“Duda era um apaixonado pela família, pela Bahia, sua gente e belezas naturais. Comunicava com essa mesma paixão, trabalhando de forma leve e riso solto, buscando emoção e empatia nas estratégias de comunicação que planejava de forma sempre intensa e cuidadosa. Ele, certamente, de forma pioneira nos seus projetos e campanhas, projetou nosso mercado para além do país. Cada prêmio que ele ganhou na vida foi um prêmio também para o mercado publicitário baiano. Lamentamos profundamente sua partida, e seguiremos gratos por suas vitórias, honrando seu legado. Carreira brilhante!”, diz Ana Coelho, presidente da Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP), em nota.

"Duda sempre criou tendências e renovava com muita habilidade a linguagem criativa! Trabalhos marcantes tanto na área empresarial como política, sendo estas, referenciadas através das suas campanhas maravilhosas e vitoriosas. O comercial “Não basta ser pai…” para Gelol, é um dos mais relevantes de todos os tempos da propaganda, virando inclusive jargão cultural! Duda deixa como marca o brilhantismo de trabalhos memoráveis e eternos e o espírito de amizade que sempre norteou seu histórico com todos os amigos!", diz o publicitário, Renato Tourinho.

"Fomos colegas no primário, na Escola Helena Matheus. Àquela época, o irrequieto garoto José Eduardo Cavalcante Mendonça, líder entre seus companheiros. Posteriormente, seguimos rumos diferentes, até reencontrarmo-nos no campo publicitário, eu na Tribuna, e Duda implantando a sua DM9, aproveitando o "boom" do mercado imobiliário. Daí, foi só sucesso, inclusive promovendo o nosso jornal, a ponto de tornar-se num brilhante profissional de marketing, conseguindo superar o desafio de transformar a imagem de Lula em "paz e amor", com participação expressiva na vitória deste para a Presidência da República, em 2002. A Bahia perde um filho ilustre e eu um amigo que me proporcionou belas lembranças. Que Deus se apiede de sua alma", finaliza o presidente da Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro.

12 de agosto de 2021

Desmentido de Barroso sobre ‘Eleição não se vence, se toma’ não alivia seus erros

 

Além de pedido de CPI do Voto, deputados se articulam na Câmara para aprovar PEC 159, que pode antecipar duas aposentadorias no STF

  • Por Jorge Serrão
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  • 12/08/2021 11h49
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Rosinei Coutinho/SCO/STFLuís Roberto Barroso afirmou que a frase "eleição não se vence, se toma" foi tirada de contexto e fazia referência ao “tempo do voto impresso”

Os “Donos do Poder” no Brasil têm resposta para tudo. Nunca erram. São a oligarquia absolutista, feudal, que se adona da versão de “verdade” que proclamam. Na guerra de narrativa, às vezes, provam do próprio veneno. Foi o que aconteceu com o ministro Luís Roberto Barroso, que terça-feira à noite twittou sua versão sobre o incidente da ‘eleição não se vence; se toma’. Barroso escreveu: “No Brasil de hoje não passa um dia sem que seja necessário desmentir alguma notícia falsa ou manipulação dos fatos. Abaixo, vídeo do deputado Jhonatan de Jesus restabelecendo a verdade acerca do vídeo que circulou na internet com comentário meu sobre a eleição em Roraima.

No vídeo editado de 48 segundos (reproduzido por Barroso), o deputado federal Jhonatan de Jesus falou do polêmico vídeo em que aparece junto com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, “em um rápido encontro nos corredores do Congresso”, no dia 9 de junho deste ano. Com a gravata mal arrumada, denotando pressa e tensão, Jhonatan gravou: “Abre aspas ‘Eu até brinquei com ele que as eleições em Roraima não se ganha, se toma’. Fecha aspas. Essa fala do ministro faz referência ao senador Vinicius de Jesus que, em visita ao TSE, contou-lhe que, onde quando acreditava que seria eleito e a eleição era ainda em voto de papel, divulgada em mapa e o voto eletrônico ainda não existia. A fala, claro, além de editada, foi retirada de contexto, para prejudicar o presidente do TSE e a mim. Seguimos firmes, pois a verdade sempre prevalece”.

Fala sério! Se foi cometida uma “injustiça” contra Barroso, com uma manipulação da frase original por ele emitida, o supremo magistrado fez o mesmo, ao ter sido flagrado, publicamente, fazendo pressão explícita sobre parlamentares contra a aprovação do voto impresso. Um “Guardião da Constituição” não deveria agir de maneira militante, mesmo em defesa do suposto interesse do tribunal eleitoral que preside. Barroso se envolveu, politicamente, em um assunto de exclusiva e soberana decisão dos deputados: a PEC 135 (aprovada por maioria de 229 votos e rejeitada por 219). O erro institucional de Barroso não tem perdão. Da mesma forma como é imperdoável a omissão dele sobre a invasão do sistema do TSE, em 2018, que só foi revelada porque o deputado federal Filipe Barros teve acesso a um inquérito da Polícia Federal. Lamentável e incoerente que Barroso, agora, exija punição criminal ao presidente Jair Bolsonaro (por ter divulgado a verdade objetiva do fato omitido). Se a mesma lógica for aplicada, Barroso também poderia ser acusado, por algum deputado, senador ou pelo Procurador-Geral da República de ter mentido à sociedade brasileira sobre a inquestionável segurança e inviolabilidade de um sistema eleitoral que foi comprovadamente invadido por um hacker. Barroso ainda deve explicações porque os “logs” (rastros) da invasão foram apagados pela empresa terceirizada que presta serviços ao Departamento de Tecnologia da Informação do TSE.

É por esse motivo que o deputado federal Filipe Barros está recolhendo o mínimo de 171 assinaturas necessárias para pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o voto eletrônico no Brasil. Barros assumiu a iniciativa do deputado Eduardo Bolsonaro, que preferiu recolher o flap e passar a missão a um aliado para que não fosse xingado de “suspeito”, por ser filho de Jair Bolsonaro. Se conseguir adesões suficientes, Filipe Barros tem a prerrogativa de presidir ou, no mínimo, relatar a CPI. Como não há CPIs funcionando na Câmara, seu presidente Arthur Lira fica obrigado a obedecer à vontade da “minoria”. Será uma ótima oportunidade para a Justiça Eleitoral detalhar como custa R$ 27 milhões por dia aos pagadores de impostos. Seus 24.515 servidores representam um gasto salarial de R$ 10 bilhões por ano. O Poder Supremo fará toda a pressão de bastidor possível para que Lira não mande abrir a CPI. O problema é que foi o próprio STF, provocado por senadores, que ordenou que o Senado abrisse a CPI do Covidão, em andamento, e com a promessa ameaçadora do relator, Renan Calheiros, de pedir o indiciamento de Jair Bolsonaro  por “charlatanismo, curandeirismo e publicidade enganosa”. Corrupção? Renan não encontrou provas para enquadrar o presidente, em “ações ou omissões” no combate à maldita Covid 19 e suas variantes.

Só que o Poder Supremo tem tudo para levar o troco da derrota no voto impresso. A mesma autora da PEC 135, deputada federal Bia Kicis, já apresentou a PEC 159/2019 – que já tem parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A proposta mexe diretamente com a composição atual do STF, pois volta a fixar, em 70 anos de idade, o limite compulsório para a aposentadoria de servidores públicos. Sairiam do STF, se a lei passar, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. A nova regra incluiria aqueles que trabalham em tribunais superiores e no Tribunal de Contas da União (que, apesar da nomenclatura, nem é tribunal do Judiciário, mas um órgão auxiliar do Poder Legislativo). Arthur Lira deve receber uma pressãozinha do presidente Bolsonaro para colocar a PEC 159 em pauta, e uma pressãozona do STF para deixar o assunto ‘paradinho da silva’. Será mais um capítulo eletrizante da guerra de todos contra todos os poderes no Brasil.

Glória Menezes recebe alta hospitalar após morte de Tarcísio Meira

 



Os atores estavam casados desde 1962


Foto: Reprodução/Instagram

Por: Geovana Oliveira no dia 12 de agosto de 2021 às 14:35

Glória Menezes deixou o Hospital Einstein no início da tarde desta quinta-feira (12). A atriz, que estava internada por causa da Covid-19 desde o dia 6 de agosto, saiu acompanhada do filho Tarcísio Filho. A informação é do jornal O Globo.

Glória recebeu alta no mesmo dia em que seu marido Tarcísio Meira morreu, aos 85 anos, também vítima do coronavírus. Eles estavam casados desde 1962, em uma longa parceria na ficção e na vida real.

Os atores já haviam recebido a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus no último mês de março. É importante ressaltar que a infecção em pessoas que já foram imunizadas não indica ineficácia de vacinas.
Fonte: Metro 1

Como sair do atoleiro?

 

Como sair do atoleiro?

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 Reuters/Adriano Machado
Credit...Reuters/Adriano Machado

A grande questão do momento é como sair do atoleiro em que nos enfurnou essa crise política, que já vinha se galvanizando, dia a dia, e, agravada, aqueceu o termômetro com a decisão do Supremo Tribunal Federal de ficar de mal com o presidente Bolsonaro. O Judiciário, ao julgar-se ofendido na pessoa de dois de seus ministros, era a gota que faltava para entornar, de vez, a barafunda em que o país está mergulhado.

Revigorado o clima de intolerâncias, a pergunta que fica no ar é quem teria suficiente capacidade para nos salvar dos perigos deste agosto? O que se esperava, quase como um tênue fio de esperança, era que o Supremo interviesse num amplo exercício de ponderação; mas, agora, já não é razoável confiar-lhe esse papel. Podia ter se esforçado um pouco mais na tarefa do apaziguamento, e adiar a indisposição de conferenciar com o presidente. Restou, nesse curso, a suspeita de que também o tribunal aposta, em seu favor, nos resultados do impasse.

Para uma tarefa pacificadora restaria, então, ao Legislativo interceder. Mas este, coitado, cada vez mais corporativista, é acusado de pouco interesse nos destinos da nação. Na desejada harmonia, os parlamentares iriam à missão com voz rouca, diminuídos numa onda de desprestígio, a começar pela origem da CPI da Covid, que os senadores, agachados, criaram em obediência à ordem emanada de ministros togados.

Tem-se a impressão, ao menos com base nos desdobramentos que a crise expôs no final da semana, que vai se ampliando, entre setores mais conservadores, certo desejo de confiar o próximo processo eleitoral à proteção e à ingerência militar, o que nada tem a ver com princípios básicos da democracia. O presidente insinua um projeto com esse viés, sem levar em conta que lances mais ousados contra a Constituição carecem de unanimidade nos quartéis. Mas é no bojo dessa aventura que vai tecendo um esquema que joga com vistas a uma situação, de tal forma tensa e incontrolável, que sua reeleição passe a ser caminho único. A se considerar como provável essa intenção, forçoso é reconhecer que Bolsonaro contabiliza pontos a seu favor, toda vez que a situação adquire contornos mais sombrios. Nessa linha de raciocínio, não seria absurdo considerar que o rompimento promovido pelo STF foi um ato que o presidente põe no seu bornal de campanha, para, no momento que julgar propício e adequado, acusar formalmente a Justiça de romper o diálogo entre os poderes. Faixa considerável da população acredita nisso e vai crucificar os ministros num daqueles desfiles de moto.

Mesmo que apenas temperada com ilações, a observação sobre o esquema arquitetado faz sentido, pois os indícios são mais que visíveis. Salvo melhor interpretação, o presidente da República está jogando exatamente num horizonte de rupturas, para delas emergir como vítima. Aposta no esgotamento das razões de entendimento, não tendo mais como debater com a Justiça. Igualmente enfraquecido nas relações com o Congresso, que o espreme com uma CPI hostil, e a cada momento ameaça desengavetar pedidos de impeachment. Isto posto, como se imagina estar no raciocínio dele, o remédio da governabilidade e de uma reeleição favorável seria apelar para explícita sustentação das Forças Armadas; mesmo com risco de convulsão, porque a desejada ingerência está longe de ganhar as graças da unanimidade.

Num emaranhado de incertezas e sob clima nebuloso, o Brasil vai vivendo uma das fases mais delicadas da política recente, tendo a agravá-la, além de seus efeitos altamente danosos, a dolorosa constatação de não lhe é dado um sinal de soluções imediatas. A enfermidade do país produz dores, mas falta alguém para mitigá-las. Isto é o pior. Estamos sem saída. A tarefa da conciliação, ou, se não tanto, a tolerância respeitosa entre os poderes, é carga pesada demais para esses homens que já nem sabem se a paz é realmente o que pode interessar a seus propósitos pessoais. Estamos de volta àquele Brasil que Oswaldo Aranha já definia como um país deserto de homens. Agora, carente de forças e de ideais.

O avanço do retrocesso

Não é preciso consumir grande esforço para se admitir que temos sido contemporâneos de uma fritada de maluquices, sem que para isso falte a volumosa contribuição de políticos destemperados, mas operosos, perigosíssimos.

A tentativa da Câmara de fazer tramitar, de afogadilho, sob a égide de escassos conhecimentos de causa, uma reforma eleitoral, atinge o pico das aberrações na proposta do chamado ”voto preferencial”, o que significa matar e enterrar o instituto do segundo turno, não obstante ser o mais seguro aperfeiçoamento introduzido no sistema vigente. A inovação quer turno único na escolha de presidente, governador e prefeito. Correndo numa escala olímpica de quatro ou cinco candidatos, vence quem tiver mais votos, mesmo que chegue ao pódio com números medíocres.

A receita é uma volta ao passado, quando, com apenas uma votação, alguém lograva eleger-se com miseráveis percentuais de sufrágios.

Num país em que partidos brotam por todos aos lados, muitos deles abrigando candidaturas vazias, o segundo turno é o obstáculo a aventureiros, que poderiam chegar ao poder com qualquer coisa em torno de 20% da preferência do eleitorado. Por exemplo, um demagogo, empurrado num sopro de prestígio passageiro, favorecido pela votação pulverizada entre muitos.

A deputada Renata Abreu, autora da ideia do “voto preferencial”, faria o favor de abandoná-la, e admitir que em qualquer reforma que se pretenda, o ponto a se preservar é o segundo turno em votação majoritária, pois tem o mérito de conferir maioria e legitimidade ao eleito. A política, ela bem sabe, é farta de mazelas dignas de ocupar as preocupações da parlamentar paulista.

Fonte: JB