RELATO DE UM MORADOR ANTIGO
Nome: Valter Brito da Luz
Idade: 72 anos
Seu Valter |
Idade: 72 anos
Seu Valter, morador antigo do bairro de Itinga, hoje morador do Centro de Lauro de Freitas, conta com muita emoção de como era o bairro antigamente.
Neto de Romualdo de Brito, seu Valter se orgulha em saber que a rua do centro do município, bem próxima de onde mora, leva o mesmo nome do seu avô com a finalidade de homenageá-lo. Seu Valter conta ainda que, o seu bisavô, Paulo de Brito, era dono de uma senzala localizada no bairro de Quingoma em Lauro de Freitas.
Seu Valter diz com muito orgulho que é "filho" de Santo Amaro de Ipitanga (atual Lauro de Freitas). Segundo ele, antigamente só se via mato e brejo e poucas pessoas moravam na região. Ele lembra: "As dificuldades eram muitas, não havia luz elétrica, água encanada e nem tão pouco transporte urbano e as pessoas viviam do que pescavam e plantavam".
Seu Valter diz com muito orgulho que é "filho" de Santo Amaro de Ipitanga (atual Lauro de Freitas). Segundo ele, antigamente só se via mato e brejo e poucas pessoas moravam na região. Ele lembra: "As dificuldades eram muitas, não havia luz elétrica, água encanada e nem tão pouco transporte urbano e as pessoas viviam do que pescavam e plantavam".
Perguntando a seu valter sobre o que mais sentia falta dos tempos de antigamente, ele respondeu que era da tranquilidade, "naquela época, a gente dormia de porta aberta, o único perigo era as cobras cascavel, e ninguém bulia com ninguém".
Perguntando a seu valter sobre o que mais sentia falta dos tempos de antigamente, ele respondeu que era da tranquilidade, "naquela época, a gente dormia de porta aberta, o único perigo era as cobras cascavel, e ninguém bulia com ninguém".
Seu Valter sempre foi muito boêmio, gostava muito de cantar nas noites. Recorda com muitas saudades do carnaval de antigamente que acontecia em Santo Amaro de Ipitanga. Com 16 anos, aproximadamente, ele lembra que as pessoas naquela época, chamavam o carnaval de “cordão” e era muito divertido. Ele conta que todos faziam questão de colocar sua fantasia.
Cantando lindas melodias |
No final da década de 80, aproximadamente, as coisas ainda eram bem difíceis, o transporte público no município não existia e as pessoas tinham que se deslocar andando até São Cristóvão para pegar um ônibus depois de muito sufoco. Lembra. Por fim, seu Valter fala que, com as mudanças ao longo do tempo, tudo ficou mais fácil e convida a todos para conhecerem Lauro de Freitas.
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