STF decide que Lei da Fidelidade Partidária não vale para cargos majoritários
Senadora Marta Suplicy e o presidente do Senado, Renan Calheiros comemoraram decisão do plenário do Supremo
Por Estadão Conteúdo
A senadora Marta Suplicy (sem partido SP) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comemoraram na quarta-feira, 27, a decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por unanimidade, decidiu que a regra de fidelidade partidária que prevê perda de mandato para o político que muda de partido não se aplica aos casos de eleição para cargos majoritários – como senadores, governadores e presidente da República.
“O Brasil tem sólidas instituições. A histórica decisão do Supremo Tribunal Federal, referendando que na eleição majoritária deve se respeitar a soberania popular e as escolhas dos eleitores, coloca fim a polêmicas, prevalecendo o principal instrumento da democracia: o voto. Emocionada, orgulho de ser brasileira!”, afirmou Marta em nota. O partido ao qual ela era filiada até o fim do mês passado, o PT, reivindica na Justiça Eleitoral o seu mandato.
Durante a votação da Medida Provisória 664, a segunda do ajuste fiscal apreciada em plenário, Renan Calheiros fez questão de anunciar a questão do STF em plenário. “Decidiu a Suprema Corte que o titular de mandato majoritário não perderá em troca de partido político”, afirmou o presidente do Senado. “No caso dos senadores, especificamente, é possível a troca de senadores sem perda de mandato”, completou ele, para aplauso dos presentes em plenário.
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