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Uma mulher está sendo acusada de fingir estar grávida durante nove meses e denunciar a amiga como responsável pelo roubo do bebê que nunca existiu. De acordo com o jornal Extra, o caso ocorreu em junho deste ano, no Rio de Janeiro. A suspeita, de 38 anos, chegou a procurar a 15ª Delegacia de Policia, localizada no bairro da Gávea, na capital carioca, para registrar a ocorrência.
Quem também foi vítima das mentiras da suspeita foi o namorado dela, que foi convencido de que o bebê havia morrido durante o parto e o corpo não teria sido entregue à mãe. Acreditando na companheira, o rapaz chegou a orientar a suspeita a levar o caso à polícia.
Contudo, chegando na delegacia, a falsa grávida teria mudado a versão da história contada ao namorado e em depoimento aos policiais, afirmou que, na verdade, uma das suas amigas e colega de trabalho teria a acompanhado na maternidade e roubado a criança dos seus braços logo após dar à luz.
Além destas, a mulher utilizou ainda uma terceira versão, onde decidiu alegar a polícia que havia doado o bebê à amiga como uma forma de “se vingar” do namorado, depois de descobrir uma suposta traição.
Contudo, as três versões apontadas como caluniosas não puderam ser sustentadas e a suspeita acabou confessando as mentiras sobre a gravidez à polícia. De acordo com ela, tudo não passou de um plano para tentar manter o relacionamento com atual companheiro, que acreditou que seria pai.
Envolvidos se defendem
Acusada de ter roubado o bebê inexistente da suspeita, a amiga dela, que teve o nome envolvido na denúncia, negou ter ido à maternidade para acompanhar o suposto parto. De acordo com a colega de trabalho da acusada, esta teria lhe informado que estava indo para o hospital dar à luz o bebê a quem deu o nome de Ravi. Contudo, pouco tempo depois do comunicado, a mulher surgiu dizendo que a criança havia morrido.
O companheiro da suspeita também foi ouvido pela polícia e relatou que vinha se relacionando com ela há cerca de um ano, quando foi comunicado sobre a gravidez, que, de acordo com a mulher, foi confirmada através de um exame realizado por ela em uma clínica na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ainda segundo o rapaz, a namorada teria ligado para ele chorando, aos prantos, para comunicar a morte do bebê um dia após o falso parto.
A suspeita teria ainda enviado ao companheiro a foto de um recém-nascido que encontrou na internet, indicando que seria o filho do casal. Durante a falsa gravidez, a suspeita contou ainda com o apoio da família do namorado, que a presenteou com fraldas, materiais para os cuidados com o bebê e até uma banheira.
O delegado titular da 15ª DP, Daniel Rosa, comentou o ocorrido: “É importante destacar que, diante da gravidade dos fatos apresentados na delegacia, diversas diligências foram implementadas; ofícios, expedidos; documentos, requeridos; consultas, perícias e oitivas, realizadas. Então é necessário que as pessoas se conscientizem que mentir ao registrar uma ocorrência é crime e quem o comete deve ser punido com o rigor da lei”, alertou.
Fonte: Bocão News
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