#PAPORETOCOMOPOVO
Município estratégico, porta de entrada do Litoral Norte e com grande potencial econômico, Lauro de Freitas depara-se com grandes contradições, predominantemente urbano se ressente da ausência de politicas publicas e de uma grande reforma administrativa, visando o enxugamento da máquina administrativa, pois com 19 secretarias municipais e com centenas de cargos públicos (distribuidos a granel para aliados políticos) a atual gestão caminha na contramão da modernidade administrativa. Em paralelo a uma administração ineficiente é considerável o aumento do bolsão de pobreza e miséria, motivado pelo desemprego crescente e pela ausência de projetos de qualificação profissional. O resultado desse descompromisso desemboca na violência.
De acordo com a pesquisa “Atlas da Violência”, divulgada em junho de 2017 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FSBA). O dado considera os municípios com mais de 100 mil habitantes. Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, ficou em segundo lugar na lista com taxa de 92,5 homicídios por cem mil habitantes e 5,2 mortes violentas de causas indeterminadas (MVCI), abaixo apenas de Altamira (PA), cuja soma da taxa de homicídios e de MVCI é de 107 por cem mil habitantes.
O mais contraditório de tudo isso é que a arrecadação do município no ano de 2017 bateu a casa de aproximadamente 500 milhões de reais! Uma verdadeira fortuna mal gerida. O povo sofre com o mau gerenciamento e a possibilidade de mudança no comportamento da gestão é quase impossível.
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