A decisão do STF em abril do ano passado determinou que estados e municipios teriam autonomia para administrarem a questão da COVID. O governo Federal fez repasses financeiros aos Governadores e aos Prefeitos. Logo em seguida diversos escândalos de corrupção pipocaram de norte a sul do país. Todos os politicos não queriam a prorrogação dos mandatos de vereadores e prefeitos para 2022, o que seria mais sensato. Câmara Federal, Senado e TSE aprovaram a realização em 15 de novembro de 2020. Os deputados federais, que na prática comandam o Fundo Especial de Financiamento Campanhas - FEFC, de ôlho na bilionária quantia do Fundão, 2 bilhões de reais, precisonaram o TSE, que pediu licença ao vírus e definiu a campanha municipal para 15 de novembro em primeiro turno e o segundo turno para o dia 29 do mesmo mês.
Um grande jornal de circulação nacional publicou em destaque: "O adiamento das eleições 2020 foi definido pelo Congresso Nacional, após debates com participação de membros do TSE. No caso de as condições sanitárias para as eleições municipais não serem seguras, nas datas previstas em determinadas cidades, o Congresso poderá estabelecer novas datas, mediante solicitação do TSE".
Durante todo o processo eleitoral os jornais e redes de TV incluindo, claro, a Rede Globo denunciaram irregularidades cometidas por candidatos como as realizações de caminhadas, carreatas, reuniões e comemorações, na verdade um grande carnaval que continuou até o segundo turno. Todos se calaram afinal estava em jogo a verda do Fundão e os interesses dos prefeitos e governadores. Milhões de pesoas foram infectadas nesse período. Dados que não foram divulgados pela imprensa. Agora eles culpam o reveillon e o governo federal. Até onde essa gente vai para atingir seus objetivos?
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