26 de Janeiro de 2021 às 11:07 Por: Marcos Corrêa/PR Por: Redação BNews
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), revelou nesta terça-feira (26), que o Governo Federal assinou uma carta de intenções favorável à compra de 33 milhões de doses da vacina da AstraZeneca por empresas do Brasil, segundo apurou o G1. Bolsonaro informou que foi procurado na semana passada por um grupo de empresários que quer o apoio do governo para a compra das doses.
Segundo Bolsonaro, o governo defende que metade dessas doses sejam doadas para o SUS e, a outra metade, aplicadas em funcionários dessas empresas, para garantir que a economia do país não pare.
A vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, tem autorização para uso emergencial no Brasil. O governo federal fez um acordo para obter 100 milhões de doses desse imunizante. Além disso, a Fiocruz poderá produzir doses no país.
"Semana passada nós fomos procurados por um representante de empresários e nós assinamos carta de intenções favorável a isso, para que 33 milhões de doses da Oxford viessem do Reino Unido para o Brasil a custo zero para o governo. E metade dessas doses, 16,5 milhões, entrariam aqui para o SUS e estariam então no programa nacional de imunização, seguindo aqueles critérios, e outros 16,5 milhões ficariam com esses empresários para que fossem vacinados, então, os seus empregados, para que a economia não parasse", afirmou o presidente em uma live do banco Credit Suisse.
Em nota, a AstraZeneca informou que, por ora, não tem condições de vender doses para o setor privado.
"No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility [consórcio coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)], não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado", disse a farmacêutica.
Na live, Bolsonaro ressaltou que o governo vai estimular, no que for possível, o sucesso da proposta das empresas junto à AstraZeneca.
FONTE: BN
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