O governo federal se apressa para conseguir comprar seringas e agulhas suficientes para o plano de vacinação contra o coronavírus. No entanto, na primeira compra, o Ministério da Saúde conseguiu fornecedores para apenas 2,3% de seringas e agulhas necessárias. Por isso, a pasta fez uma requisição administrativa dos estoques de fabricantes nacionais desses produtos. Isso significa que essas empresas só poderão vender o material excedente à pasta. Segundo o ministério, a medida atinge fabricantes representados pela Abimo, a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos, enquanto não se conclui o processo licitatório normal.
Nesta segunda-feira, 04, houve reunião do setor com representantes do ministério. Ficou acertado que as fábricas irão fornecer 30 milhões de seringas e agulhas para o governo federal até o final deste mês. Este primeiro lote será uma compra emergencial, já o edital para a compra das 300 milhões de seringas e agulhas deve sair na próxima semana. O Brasil produz cerca de 1,3 bilhões de unidades por ano. Para a vacinação contra a Covid-19, serão necessárias mais de 300 milhões nos próximos 12 meses e 400 milhões para 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário