11 de abril de 2015

ERRO JUDICIAL CONDENA INJUSTAMENTE DOIS HOMENS NEGROS


Assisti a  um documentário semana passada sobre os condenados a morte no estado do Texas, nos Estados Unidos, um dos poucos a manter a pena capital, e, coincidentemente, 80% são negros. 
A Justiça americana errou terrivelmente ao condenar dois homens negros, incrível mas o erro foi primário. Será que a mera indenização e pedidos de desculpas do Estado são suficientes para reparar? 
Os dois irmãos que tinham sido sentenciados a morte e foram libertados após décadas na prisão, irão receber aproximadamente R$ 5 milhões (U$ 1,6 mi) do estado americano de Ohio. Wiley Bridgeman, de 60 anos, e Kwame Ajamu, de 57, foram presos e julgados injustamente por um assassinato em 1975.
Bridgeman e Kwame, assim como um terceiro homem, Ricky Jackson, de 59 anos, foram acusados pela morte do empresário financeiro de Cleveland, Harry Franks. Os três conseguiram novos julgamentos depois que uma testemunha de acusação, que tinha 12 anos à época do julgamento, mudou as declarações de que tinha visto os acusados praticarem o crime.


Jackson já havia recebido um milhão de dólares no ano passado como compensação. Do montante recebido pelos irmãos, Bridgeman terá direito a 969 mil dólares e Ajamu a 647 mil. De acordo com os advogados de defesa, os dois ainda podem receber uma quantia recorde, conforme a lei de Ohio, quanto a salários pelo período em que ficaram presos.

Em outros casos similares, prisioneiros que foram libertados receberão até 1 milhão de dólares por ano no cárcere. Ajamu, que na época da prisão e julgamento era conhecido como Ronni Bridgeman, foi libertado em 2003, após 27 anos de prisão. Seu irmão, Wiley, e Ricky Jackson foram soltos no ano passado, depois de 40 anos presos.

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