7 de junho de 2021

Estudo sobre baixa eficácia da CoronaVac em idosos deve ser analisado com cautela, diz especialista

 




Por Júlia Vieira
06/06/2021 10h00
ROBERTO GARDINALLI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO -Estudos realizados no Uruguai, Chile e em Serrana mostram alta eficácia da CoronaVac na prevenção de casos graves da Covid-19


Após um estudo preliminar realizado por pesquisadores brasileiros reunidos no grupo “Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19″ (Vebra Covid-19) apontar que a efetividade média da CoronaVac foi de 42% em idosos com mais de 70 anos, a taxa de eficácia da vacina contra a Covid-19 nesta faixa etária virou um assunto recorrente nas redes sociais. Casos como a morte do sambista Nelson Sargento, de 96 anos, que morreu por complicações da Covid-19, mesmo após ter recebido as duas doses da vacina, e do ex-presidente José Sarney que, segundo o colunista Ricardo Noblat, do Metrópoles, não produziu anticorpos depois da segunda dose, acaloraram a discussão. Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, assegurou que os estudos realizados provam o contrário. “Com relação a esses comentários que têm surgido dizendo que a vacina tem uma eficiência menor em pessoas idosas, eu digo a vocês que todos os estudos que o Butantan tem feito, e são muitos, aqui no Brasil, na cidade de São Paulo, no município Serrana, no estado do Ceará e também no Chile, mostram que essa vacina tem uma alta eficiência, ou seja, ela é capaz de proteger contra os sintomas da doença, contra as internações e contra os óbitos. Em todas as faixas etárias acima dos 18 anos, inclusive nos idosos”, afirmou Dimas Covas.
Fonte: Site Jovem Pan 

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