13 de junho de 2021

Multidão pede “Fora Doria” e Bolsonaro afirma que Exército pode ir às ruas para garantir a liberdade do povo brasileiro


Durante seu depoimento a uma multidão no parque do Ibirapuera após a impressionante motociata de sábado (12), o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas ao governador do Estado, João Doria, e foi intensamente aplaudido pela população, que pediu “fora Doria” aos gritos. Bolsonaro criticou os excessos no fechamento de comércios em todo o estado, e disse:

“Com essa política, 38 milhões de brasileiros, que eram os informais, foram jogados na clandestinidade, sem meios de sustentar suas famílias. Graças à nossa equipe econômica, que tem à frente o Paulo Guedes, criamos o Auxílio Emergencial. Com o PRONAMPE, preservamos mais de 10 milhões de empregos. Na CEAGESP, coloquei um ex-comandante da ROTA. Agora, ela dá lucro. As estatais davam prejuízos de bilhões. Agora, dão lucro de dezenas de bilhões de reais”, afirmou.

O presidente ironizou e ridicualarizou a baixa popularidade do governador João Doria, comparando com a adesão à motociata: “Quando se trata a coisa pública com seriedade, é possível reverter em benefício para todos no Brasil. Eu desafio o governador daqui, João Doria, a vir aqui conversar com vocês, participar de um evento como participei com vocês”.

Bolsonaro aproveitou a oportunidade para criticar o governador por ter aumentado impostos durante a pandemia: “Doria aproveitou a pandemia para aumentar os impostos, aumenta o ICMS. Somente quem anda no meio de vocês sabe de suas necessidades, do que vocês precisam”.

Bolsonaro garantiu novamente que poderá utilizar Exército contra o lockdown: “Podem ter certeza. Nós jogamos nas quatro linhas da Constituição. Espero que não seja necessária uma medida legal, contundente, para fazer valer a Constituição. Pelo cumprimento da lei, dos dispositivos constitucionais, nós estaremos juntos, aconteça o que acontecer. O meu, o nosso Exército Brasileiro, jamais irá às ruas para deixá-los em casa. Poderá, sim, ir às ruas para garantir o direito de ir e vir”.

Fonte: República de Curitiba

 

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