19 de outubro de 2014

ACM Neto engrossa caminhada de médicos pró-Aécio

Convocados pelo Conselho Superior de Entidades Médicas da Bahia (Cosemba), profissionais da medicina realizaram caminhada hoje (19), do hospital espanhol até o cristo da barra. A principal reivindicação da classe é por ética na política, que rebate diretamente na qualidade do serviço de saúde prestado pelos médicos.

Apesar da caminhada não ter ligações partidárias declarada, os manifestantes carregavam bandeiras e adesivos do candidato à presidência Aécio Neves, e entoavam gritos de "fora PT". Candidatos ao Senado em 2014, Geddel e Eliana Calmon estiveram presentes na caminhada apoiando os médicos e fortalecendo a corrente pró Aécio.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), também deu o seu apoio ao protesto e falou com exclusividade para o Bocão News. "É importante ressaltar que não somente a classe médica está imbuída nesta mudança, mas demais pessoas e representações que não se envolviam politicamente, estão se manifestando em desacordo com a atual gestão nacional", comentou o prefeito.

Questionado sobre a relevância do pleito nacional para o DEM, uma vez que o partido perdeu as eleições para o governo do Estado, Neto disse que "este não é o foco da situação. O partido continua suas atividades normalmente, mas o determinante agora é o futuro do país".

As principais bandeiras defendidas pelo Cosemba são a criação do plano de carreira pública para os profissionais de saúde, destinação de 10% da renda bruta da União para saúde e o fim do subfinanciamento da saúde pública, além de melhorias na estrutura física dos hospitais.

O presidente do Cremeb, José Abelardo de Meneses, explicou o motivo da escolha do Hospital Espanhol como concentração. "Este é um símbolo da ineficiência da gestão pública perante a saúde. Um hospital que tratava alta complexidade, diversas especialidades, referenciando pela sua emergência e qualidade no atendimento, está fechado, diminuindo a quantidade de leitos significativamente para a cidade, por conta da incompetência da gestão em saúde".


Ao fim, os médicos deram um abraço simbólico no cristo da Barra, e cantaram o hino nacional do Brasil.

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