"O combate aos corruptos e corruptores passa, necessariamente, por uma reforma do sistema eleitoral"
Marcelo Santana
No seu primeiro discurso como presidenta reeleita Dilma Roussef, conclamou a união nacional pelo desenvolvimento do pais. A idéia da divisão do Brasil em pobres e ricos, negros e brancos, sudeste e nordeste, não agrada a ninguem e taõ pouco a Dilma que, sabiamente, deu o primeiro passo para a reunificação pós eleitoral. Brasilia reconhece que muito ainda deve ser feito para controlar a inflação, melhorar os serviços publicos, combater a seca no sudeste e os problemas crônicos no nordeste.
Na visão de Rousself a reforma politica é a mãe das reformas e urge as modificaçõs no corroído sistema eleitoral. Se a forma a ser usada será um plebiscito, referendo, chamamento à ordem dos parlamentares eleitos, isso pouco importa, o que interessa, realmente, é aproveitar o calor das urnas e iniciar já a discussão ampla da tão decantada reforma. Não podem passar ao largo do debate temas como financiamento público das campanhas, fim das coligações proporcionais, financiamento público das campanhas eleitorais, fim da releição, afim de preservar o principio da igualdade nas disputas eleitorais, clausulas de desempenho, redução do numero de partidos partidos politicos, com o incentivo as fusões das agremiações partidárias e a formação das federações, enfim a reforma politica esta na pauta e na ordem do dia da presidenta reeleita e com certeza umas das medidas mais emblemáticas será o fim do financiamento das pessoas juridicas nas campanhas eleitorais, pois todos nós estamos cansados de saber que esse desvio na legisção é uma porta aberta as irregularidades e a corrupção.
O combate aos corrupos e corruptores passa, necessariamente, por uma reforma do sistema eleitoral para a partir daí se possa promover a reforma do estado e demais reformas que tanto o país necessita e vital para que possamos atrair novos investimentos e parceiros internacionais visando a retomada do crescimento crescimento da nação, portanto seja bem vinda a compreensão de que esse é o momento para iniciarmos já do debate da reforma politica, pois a sociedade ja sinalizou em varios momentos que deseja isso, inclusive, o numero altissimo, mais de trinta e cinco milhões de eleitores votaram em branco, nulo ou se abstiveram no último pleito, foi mais um um sinal claro de que algo tem que ser feito de forma urgente para conter os descaminhos e os desvios do processo eleitoral e a reforma é o caminho.
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