Foto: Walter Craveiro/Divulgação
O poeta, tradutor e dramaturgo Ferreira Gullar, de 84 anos, afirmou que espera que o candidato Aécio Neves (PSDB) seja eleito presidente da República e retire o PT do governo “porque é um desastre”. “É oportunismo, é a falsa esquerda, compreende? Com as devidas diferenças, é o Hugo Chávez, o bolivarianismo”, classificou, durante entrevista concedida ao El País e divulgado nesta terça-feira (21). Para ele, o partido dos trabalhadores “finge que é de esquerda” e investe em Bolsa Família e na construção de casas por “demagogia”. “O que você tem que fazer é criar condições para essas pessoas comprarem suas casas, viverem com seu dinheiro, seu trabalho”, defendeu. Ainda assim, Gullar disse não votar no tucano apenas para tirar o PT do poder e sim por acreditar que ele atende a suas expectativas. “Eu achava que era carta fora do baralho.
De repente, ouvi ele dizer em uma entrevista: ‘Eu vou para o segundo turno e vou ganhar a eleição’. Pensei que estava pirado. E ele foi, batalhou e chegou lá. Vi ali a prova de uma pessoa de coragem, que não se dobra, que acredita em si mesma e que é capaz de vencer dificuldades. É disso que o Brasil precisa”, completou. Durante a entrevista, o recém nomeado membro da Academia Brasileira de Letras ainda aproveitou para alfinetar a atual gestão ao dizer que pouca coisa o espanta atualmente. “Só a corrupção do Governo é que anda me espantando. Petrobras... Mas isso não gera poema”, pontuou.
De repente, ouvi ele dizer em uma entrevista: ‘Eu vou para o segundo turno e vou ganhar a eleição’. Pensei que estava pirado. E ele foi, batalhou e chegou lá. Vi ali a prova de uma pessoa de coragem, que não se dobra, que acredita em si mesma e que é capaz de vencer dificuldades. É disso que o Brasil precisa”, completou. Durante a entrevista, o recém nomeado membro da Academia Brasileira de Letras ainda aproveitou para alfinetar a atual gestão ao dizer que pouca coisa o espanta atualmente. “Só a corrupção do Governo é que anda me espantando. Petrobras... Mas isso não gera poema”, pontuou.
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