13 de maio de 2013

Mundo "descobre" que carro brasileiro é inseguro; custo não é desculpa, diz NCAP


  • O caso Ka: resgate de vítimas de acidente com Ford Ka em São Paulo, em novembro de 2012, ilustra reportagem da AP reproduzida pelo jornal Detroit News. Texto aponta que hatch subcompacto europeu obteve quatro estrelas no Euro NCAP, enquanto a versão nacional ficou com apenas uma estrela no teste latino -- carros, porém, são de gerações e plataformas diferentes, favorecendo defesa da fabricante

  • O caso Ka: resgate de vítimas de acidente com Ford Ka em São Paulo, em novembro de 2012, ilustra reportagem da AP reproduzida pelo jornal Detroit News. Texto aponta que hatch subcompacto europeu obteve quatro estrelas no Euro NCAP, enquanto a versão nacional ficou com apenas uma estrela no teste latino -- carros, porém, são de gerações e plataformas diferentes, favorecendo defesa da fabricante
Neste domingo (12), enquanto boa parte dos brasileiros celebrava o Dia das Mães e/ou acompanhava, na TV ou nos estádios, a decisão dos campeonatos estaduais de futebol, a imprensa internacional descobriu, reproduzindo texto da agência AP (Associated Press), que o carro feito e vendido no Brasil é inseguro.
Na reportagem, assinada por Bradley Brooks e intitulada "Carros fabricados no Brasil são mortais", dados sobre vendas crescentes de carros de passeio no país (puxadas pela "nova classe média", segundo o autor), números sobre acidentes de trânsito (com mortos e feridos) do Ministério da Saúde e da própria AP e resultados das três edições do Latin NCAP (a versão local do programa independente de segurança automotiva) são comparados para se chegar a um resultado já apontado por UOL Carros: carros feitos no Brasil não atendem minimamente a requisitos internacionais de segurança, ainda que suas versões fabricadas e vendidas no exterior (nos casos aplicáveis) se saiam bem.
Esta conclusão da reportagem da AP não traz novidade em si, ainda que apenas agora o mercado desenvolvido pareça ter acordado à realidade  dos mercados emergentes. Ela é, de fato, similar àquela apontada anteriormente, em novembro de 2012, pelo Latin NCAP. De acordo com os organizadores do programa de segurança para Brasil e América Latina, "os carros mais populares estão 20 anos atrasados em comparação aos dos países industrializados, e abaixo dos padrões globais" (releia aqui a reportagem).

Nenhum comentário:

Postar um comentário