15 de novembro de 2013

O POVO GRITA: VIVA A REPÚBLICA! VIVA A JUSTIÇA.


NOSSO COMENTÁRIO: Numa data histórica os mensaleiros condenados se entregam para cumprirem pena e muitos, como o ex-presidente do PT, deputado federal José Genoíno, ainda pousam como heróis. Uma vergonha nacional em dos maiores escândalos da República.  



'Viva o PT', grita Genoino ao se entregar à Polícia Federal


O ex-presidente do PT José Genoino acaba de se entregar à polícia nesta sexta-feira (15). Ele entrou na superintendência da PF em São Paulo pela porta da frente, acompanhado da mulher, Rioco Kayano, e do advogado. Diversos amigos e militantes do PT estavam em frente ao prédio e gritaram mensagem de apoio ao petista: "Viva Genoino". Genoino, já dentro da superintendência, também gritou: "Viva o PT".
Ainda em casa, o ex-presidente do PT havia consolado a filha mais velha, Miruna, que estava chorando. "Fui em cana, cela fechada, sem banho de sol, torturado e estou aqui, de novo com o espírito dos anos 70", disse.

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Genoino deixa sua casa para se apresentar a PF erguendo os punhos, com toalha sobre os ombros e ao lado de familiares
Genoino deixa sua casa para se apresentar a PF erguendo os punhos, com toalha sobre os ombros e ao lado de familiares
O STF (Supremo Tribunal Federal) expediu 12 mandados de prisão contra condenados no processo do mensalão. Ainda não foi divulgada a lista com os nomes, mas o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o operador do esquema, Marcos Valério estão nesta primeira leva.
O STF concluiu que Genoino participou da organização do mensalão negociando acordos com os partidos que apoiaram o governo Lula e assinando alguns dos empréstimos do Banco Rural que ajudaram a financiar o esquema.
Em sua defesa, o deputado disse durante o julgamento que nunca tratou de dinheiro com outros partidos e que só assinou os contratos dos empréstimos por causa de sua posição como presidente do PT na época.
Ele foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão por corrupção ativa --por 9 votos a 1--, e a dois anos e três meses por formação de quadrilha --por 6 a 4.

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