14 de dezembro de 2014

LOUCURA TOTAL NAS PISTAS

Perfil: A louca sintética

Saiba quem são as mulheres que vão às festas madrugada adentro tomadas por drogas feitas em laboratórios

Elas bebem menos o quanto aparentam no grau de loucura, vestem roupas que ignoram as baixas temperaturas, preferem a compania de alucinógenos que de um belo par masculino, dançam como se tivessem energia infinita e andam em grupos de garotas com as mesmas atitudes.

A louca sintética é a jovem que achou seu lugar no mundo: festas de música eletrônica que começam num dia e terminam no outro. Elas gostam e fazem questão de mostrar como os efeitos das drogas de laboratório são potentes e gostam de desafiar o limite das quantidades permitidas. 

Drogas utilizadas
Ácido, exctasy e MDMA, drogas estimulantes que fazem com que o sistema nervoso central passe a funcionar mais rapidamente. Por isso vivem pulando, gritando, acelaradas.

Por que essas drogas?
Segundo elas, a principal vantagem é que, além de ficarem mais felizes, não existe a ressaca no dia seguinte, como acontece com o álcool. 

Ela só quer dançar
Justamente o que elas querem é se sentir mais elétricas, animadas e dispostas para aguentar 10, 12 horas em pé. O sono vai embora e elas passam a falar mais, dançar loucamente e dependendo da quantidade ingerida ou da combinação, as drogas podem causar alucinações, mas não é isso o que elas procuram. O atrativo principal é apenas sentir as sensações de prazer, euforia e é primordial estar sã e sob controle para saber tudo o que está acontecendo. Não é a hora certa para chegar e puxar assunto porque elas odeiam. Nesse momento, o que importa é dançar e curtir com as amigas.

Gosto em comum
Elas dizem que escutar música eletrônica sob o efeito da droga é uma experiência totalmente diferente e por isso dá para falar que o público alvo são as que curtem esse tipo de música, mas por outro lado tem outras que não associam a utilização aos festivais e baladas porque preferem se isolar e usar num ambiente mais tranquilo ou em contato com a natureza.

Descoladas
O corpo tatuado e em forma permite deixar a barriguinha de fora ao usar blusinhas e tops enquanto outras adotam o estilo hippie ou surfista. “Careta” é a única palavra que não se encaixa com esse estereótipo, que vai da patricinha às mais underground.  Elas têm estilo, se vestem bem, tem instrução e geralmente começam a usar na transição do colégio para a faculdade. É a fase das festas e da curiosidade, que sempre é o primeiro fator motivacional. Tem aquelas que vão no embalo dos amigos e acabam tomando sem prever consequências, mas geralmente elas procuram se informar antes para conhecer os efeitos e saber exatamente o que está tomando. 

Contato de contato
Elas não se dão ao trabalho e não se arriscam para pegar a droga direto dos pontos de venda. Sempre conhecem alguém que conhece outro alguém que vai até a biqueira comprar e ai a mercadoria vai se repassando até chegar a elas. Quando ela percebe que um cara está com MD, por exemplo, que é uma das drogas mais caras, não pensa duas vezes antes de se aproximar. 

Não é sexo
Elas gostam de ficar loucas, projetar a loucura para o público que está curtindo a festa, mas não querem saber de encontros casuais nesses eventos. Elas se exibem para os homens na pista, mas dispensam o approach. Estranho? Sim, mas cada louca com a sua mania. 

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