O Brasil passou por um longo período de sua história como colônia portuguesa, desde a data de seu descobrimento até que D. Pedro I no dia 7 de setembro de 1822 proclamou sua independência, com a intenção de que todos os laços de subordinação, outrora impostos pela metrópole, fossem então rompidos.
Será que podemos dizer que alcançamos tal objetivo?
A falta de planejamento estratégico de longo prazo inerente às consecutivas gestões presidenciais desde a chamada década perdida até os dias de hoje, tornou-se a principal razão pela estagnação desenvolvimentista do nosso país.
O Brasil, detentor de invejável potencial de desenvolvimento, passa por um momento delicado para alcançar um crescimento adequado a fim de que nos livremos “ad infinitum” do fantasma da crise econômica interna e externa que hoje vivemos. Escândalos sucessivos nos diversos escalões da República. Além dos mensalões temos a Petrobrás envolvida numa negro de corrupção.
O que somos hoje? Um país essencialmente industrializado? Um país de produção primária, agropecuário, extrativista? Exportamos tecnologia? Um fiasco na educação? Um pais de corruptos?
A inteligência, a audácia, e a criatividade do povo brasileiro não podem mais ser subestimadas, mas sim valorizadas para que comecemos então a ter um desenvolvimento real e sustentável por longos períodos.
Já não é mais possível que se admita termos que exportar um navio repleto de soja para que possamos trazer um chip para microcomputadores!
Temos que investir no desenvolvimento de nossas indústrias, para que possamos ter competitividade no mercado internacional e deixarmos de ser oprimidos pela máquina capitalista dos países do primeiro mundo.
A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) está às nossas portas, e qual será nosso real papel? Mais uma vez colônia? Não, isto é inadmissível.
Para que então possamos reverter este processo de um fatídico retorno ao passado colonial, teremos que fazer prevalecer nossa força de trabalho e cobrar seriedade e dignidade de todos os nossos governantes para que assim possamos mais uma vez nos orgulhar de ser um país realmente independente.
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