25 de setembro de 2014

Solteiros são mais da metade da população baiana, diz o IBGE


De acordo com estudos do IBGE, 56% da população baiana está solteira. O estudo foi feito a partir de dados do senso. Mas é preciso ficar atento. Mais do que nunca, estar solteiro não significa estar sozinho. Isso por que grande parte desses solteiros, apenas não estão casados, mas convivem com um companheiro.
“Em 2010, 56,6% da população maior de 18 na Bahia estava solteira, desse número, 40,09% viviam com cônjuges. Na região metropolitana de Salvador, esse número cai, apenas 35,48% dividiam a vida com alguém. Isso demonstra que em grandes cidades, as pessoas têm a tendência de resistir mais ao compartilhamento,” explica Joilson de Souza, coordenador de Disseminação de Informações do IBGE.
No interior, o número de casamentos supera o da capital. Segundo Souza, isso se deve às convenções sociais encontradas nas cidades pequenas.
“No interior, as convenções sociais estimulam desde cedo ocasamento. Nas grandes cidades, esse desejo encontra um obstáculo. Que é uma realidade onde outras coisas se sobrepõe a esse desejo, como a independência financeira, além de planos sociais e econômicos que são planejados individualmente,” disse.
Para as mulheres, a situação se complica um pouco. Quando mais ela envelhece, menos a probabilidade de se casar.
“O casamento acontece mais tarde para os homens, e mais cedo pra mulher, existe uma diferença de 2 anos. Além disso, quanto mais a mulher envelhece menos probabilidade ela tem de casar. Isso existe por alguns motivos, um deles é de que existem mais mulheres do que homens, logo a oferta é maior do que a busca. São cerca de 89 homens para 100 mulheres. Com a redefinição do papel da mulher na sociedade, elas estão adiando o matrimônio, a maternidade, em busca de realizações profissionais e pessoais. Quando elas se sentem prontas para assumir esse compromisso, já atingiram certa idade, e perderam parte do poder de atração que exerciam sobre os homens. Isso faz com que eles busquem mulheres mais novas,” explica o coordenador do Ibge, Joilson de Souza.
Outro fator que influência é que após uma separação é mais fácil para os homens buscarem outra parceira. Segundo Souza, os homens são casamenteiros sim. “Parece difícil acreditar, mas é verdade. Os homens buscam alguém para dividir a vida. Quando se separam, e existem crianças nessa relação, é normal que elas fiquem com as mães, que optam por dar prioridade à criação dos filhos, e não se preocupam 

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