27 de novembro de 2016

FORAM 08 ANOS DE PSDB E 12 ANOS DE PT. O QUE MUDOU NO PAÍS NESSES ÚLTIMOS 20 ANOS? P. NENHUMA! O SISTEMA EDUCACIONAL FALIDO, O SISTEMA PENITENCIÁRIO DESUMANO, A SAÚDE PERVERSA E A ECONOMIA CAMBALEANTE.EM COMPENSAÇÃO MUITOS POLITICOS ESTÃO MILIONÁRIOS.

Direita e esquerda. Isso ainda faz sentido?


Afinal o que é “direita” e o que é “esquerda” no final da primeira década do século XXI? Essas categorias políticas ainda tem significado? Quem faz essas perguntas é o leitor Pedro Benedito Maciel

Por Pedro Benedito Maciel Neto*
Afinal o que é “direita” e o que é “esquerda” no final da primeira década do século XXI? Essas categorias políticas ainda tem significado? Ainda fazem sentido hoje em dia?
Penso que “direita” e “esquerda” são categorias universais da política e que fazem parte de conceitos básicos que informam “genericamente o funcionamento das sociedades contemporâneas” , por isso emprestam significado genuíno e necessário à compreensão e o sentido.
Em sendo assim o artigo do Professor Alberto Carlos, publicado no Caderno “Eu & Fim de Semana” do jornal Valor é bastante oportuno, especialmente quando ele afirma que o “PT se transformou em típico partido social-democrata europeu, guarda enormes semelhanças com partidos de centro esquerda da Europa: (...)” e afirma também que o PSDB tem a sua prática política próxima à dos partidos mais conservadores do mundo.
O Professor Alberto Carlos afirma que o PT como os partidos de centro-esquerdo da Europa “começaram muito pequenos e radicais”, mas todos “foram ficando extremamente moderados na medida em que cresciam. Abandonando o antigo ideário socialista para apenas defender o aumento do consumo para os mais pobres. Todos querem mais Estado na economia e mais política social.”, esse é um comentário parcialmente falacioso, pois dizer que o PT defende apenas o aumento do consumo pelos mais pobres não é verdade e não é honesto. O PT e os partidos de esquerda que compõe o atual governo através de políticas públicas de centro-esquerda vêm transformando o país pelo viés da cidadania. Essa é a verdade.
Mas o Professor Alberto Carlos escorrega ao afirmar que seriam as regiões mais pobres do país que votam nos partidos como o PT. Trata-se de um argumento não verdadeiro, pois se o PT venceu no nordeste, como afirma o articulista, ele, talvez por desinformação, esqueceu-se que o PT venceu também no sul e no sudeste, as quais não podem ser qualificadas como das “regiões mais pobres”.
Bem, sendo o PT um partido de centro-esquerda ou, como afirma do Alberto Carlos Almeida, um verdadeiro social-democrata, qual seria o partido de “direita” ou conservador? O PSDB evidentemente.
Pois o PSDB reúne em torno de si os liberais.
Liberais são aqueles que apresentam um discurso articulado e sedutor, falando em “eficiência na economia e na administração pública”, em redução de impostos, etc., mas que foram capazes, através de sua prática desumana, quebrar a economia mundial em 1929 e em 2008, sem nenhum constrangimento.
Para conhecê-los bem, de maneira lúdica e numa linguagem de fácil compreensão é importante assistir o último documentário de Michel Moore: “Capitalismo; Uma história de Amor”. É revelador.
* Pedro Benedito Maciel Neto, 46, advogado e professor universitário, sócio da MACIEL NETO ADVOGADOS e CONSULTORES (www.macielneto.adv.br) e autor e “Reflexões sobre o estudo do Direito”, ed. Komedi, 2007.
Direita e Esquerda – Razões e Significados de uma distinção política, Bobbio, Norberto, ed. UNESP, p. 15.
“O PSDB precisa ser renovado 2”, “EU & Fim de Semana”, de 26, 27 e 28 de novembro de 2010, p. 10 e 11.
Pois o PSDB reúne em torno de si os liberais.
Liberais são aqueles que apresentam um discurso articulado e sedutor, falando em “eficiência na economia e na administração pública”, em redução de impostos, etc., mas que foram capazes, através de sua prática desumana, quebrar a economia mundial em 1929 e em 2008, sem nenhum constrangimento.
Para conhecê-los bem, de maneira lúdica e numa linguagem de fácil compreensão é importante assistir o último documentário de Michel Moore: “Capitalismo; Uma história de Amor”. É revelador.

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