17 de janeiro de 2015

CALOR, CARNAVAL E SUOR

OPINIÃO DE MARCELO.



Já há alguns anos existe um marasmo no maior carnaval do mundo, uma especie de "mesma coisisse"; blocos tradicionais, afros, camarotes, entidades da Ouro Negro (que praticamente pagam para os foliões saírem no Circuito Batatinha). Tem se discutido a viabilidade de se criar um  novo circuito para oxigenar o carnaval de Salvador, o Comércio tem sido cantado em verso e em prosa. Talvez com o sucesso do réveillon a coisa pegue.

Quero aqui diferenciar a tradição da saturação. Na minha ótica a "comercialização exagerada" da maior festa do planeta tem relegado o principal ator para um plano mais secundário. É o povo que faz o carnaval, o poder público e os empresários estão em segundo plano. Vamos inverter a atual ordem das coisas gente? Do jeito que se faz o carnaval hoje em dia vamos acabar com a naturalidade e jogar essa belíssima manifestação pagã e popular na vala comum. Caetano sintetiza o carnaval de Salvador com o clássico Chuva, suor e cerveja "A gente se olha se beija se molha, De chuva suor e cerveja" e é por aí mesmo.

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