12 de novembro de 2014

Ela é PT, diz Eliana Calmon sobre Lídice da Mata




A coerência dela é total. Ela é PT. A declaração é da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e candidata derrotada ao Senado, Eliana Calmon, em referência a Lídice da Mata, que disputou o governo do Estado, e, no segundo turno, apoiou Dilma Rousseff.

Para Eliana, Lídice foi candidata por uma exigência de Eduardo Campos, então presidente nacional do partido e candidato à presidência até sua morte, no dia 13 de agosto. “Talvez ela até perdesse a direção do partido se não se candidatasse”, reafirmou em conversa com a Rádio Metrópole.

Com um capital político que lhe rendeu mais de 500 mil votos, Eliana Calmon ainda não definiu seu futuro, se seguirá na política ou se vai se afastar. “A continuar como nós estamos no quadro partidário, acho difícil um pouco eu me enquadrar. Hoje sou uma espécie de piano de cauda. Os partidos não querem gente que tenha muita importância, relevância. Hoje tenho patrimônio de mais de 500 mil votos. Eles n me querem. Sou alguém que mete medo aos partidos”, assinalou.

Conhecida pelo ‘sincericídio’, Eliana Calmon acusa os partidos de serem feudos. “Se continuarmos com o feitio dos partidos, três ou quatro pessoas assumem o comando e fica com receio de que o comando passe para outras mãos. Eu vivenciei e acontece, vi por dentro tudo isso”.

A ex-ministra diz ainda que tem até dezembro para definir seu caminho. Ela reafirmou que entrou no PSB pelas mãos de Eduardo Campos, mas sua ligação é com a Rede Sustentabilidade, agremiação que ainda naõ foi oficializada, mas que já [e criticada por Eliana. “A Rede é muito frágil na Bahia. Aqui três a quatro pessoas têm o domínio da Rede, que sofre o mesmo problema de outros partidos”
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