22 de novembro de 2014

Procurador quer proibir empreiteiras de ter contrato com poder público

Heng Sinith/AP
O procurador de Contas junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) Júlio Marcelo de Oliveira requereu hoje ao tribunal a declaração de inidoneidade de oito das principais empresas de construção civil do país, em decorrência das investigações da Operação Lava-Jato.

Na prática, a declaração impediria as empresas de licitar ou contratar com órgãos públicos nos níveis federal, estadual e municipal em todo o país. O pedido, endereçado ao ministro Augusto Sherman, responsável pelos casos no tribunal relativos à Petrobras, pretende que a estatal petroleira abra um procedimento administrativo interno, num prazo máximo de 30 dias, para declarar inidôneas as empreiteiras Queiroz Galvão, Mendes Júnior Trading Engenharia, Engevix Engenharia, Iesa Engenharia, Galvão Engenharia, Grupo Camargo Corrêa, UTC Engenharia e Grupo OAS.
A representação também solicita "a recomposição aos cofres da Petrobras dos valores pagos indevidamente aos envolvidos" e a "repactuação dos contratos para eliminar sobrepreço e corrigir os valores contratados para preços de mercado".
Segundo o procurador, sobre as "empreiteiras e seus dirigentes, há provas significativas" no bojo da Operação Lava-Jato, que tramita em Curitiba para investigar supostos desvios de recursos da Petrobras e pagamentos a agentes públicos em troca de contratos.

Fonte: Valor Econômico








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