Ora, Ora, o bafafá assume uma proporção alarmante no ambiente criado pelos escândalos da Petrobrás, onde basicamente as empreiteiras forneciam ou eram obrigadas a repassar de 3% a 5% do valor dos contratos para dirigentes da estatal e outros operadores, ensejou uma medida drástica da Justiça Federal com as prisões provisórias e algumas revertidas em prisões preventivas de dirigentes das empresas acusadas e operadores do esquema. O instituto da delação premiada tem antecipado os acontecimentos e quase meio bilhão de reais já esta sendo colocado à disposição da Justiça para ressarcir os cofres da União. Mais o buraco é muito mais embaixo!
Muitas empreiteiras já estão sendo orientadas pela seus advogados para fazerem acordo com o Tribunal de Contas da União para evitarem a leniência, em outras palavras: "temos consciência que erramos e superfaturamos os contratos, mas agora nos arrependemos e queremos devolver o dinheiro e nos submetermos a uma readequação dos ditos contratos"
Claro que existe um jogo de cena muito grande, considerando que as empreiteiras não querem perder a condição de concorrerem a novas obras. De um lado os corruptos se beneficiam com os repasses, do outro lado as empreiteiras corromperam para ganhar os contratos. Então quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?
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